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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Moita Flores faz análise do atual estado da tauromaquia. “Houve carteis que não me apeteceu ir ver, eram pobres tinham pouca originalidade não nos dava muita expetativa” (c/som)

“Afazeres que tive fora do país não me permitiram assistir a muitas corridas, mas pelo percebi a festa brava está a atravessar a crise de falta de dinheiro de falta de investimento”.

Foi desta forma que Francisco Moita Flores reagiu à Rádio Campanário quando instado a comentar a época tauromáquica 2014.

Moita Flores conhecido aficionado da festa brava disse à Rádio Campanário que “já estamos numa idade em que gostamos de ver coisas novas, ver sempre o mesmo filme cansa e a falta de capacidade em investir que se nota na festa brava, sentiu-se este ano e muito”.

O ex-autarca deseja que a próxima temporada “seja mais rica mais cheia de competitividade mais alegre”.

“É uma festa que não pode morrer temos que reinventá-la se for necessário”, refere para acrescentar, “houve carteis que não me apeteceu ir ver, eram pobres tinham pouca originalidade não nos dava muita expetativa de combate de competitividade, o segredo de uma corrida de touros é nós sentirmos a competição”.

Quando questionado, Moita Flores diz que “talvez tenha a ver com a qualidade dos curros, a qualidade do contexto onde se organiza o espetáculo, não basta haver uma praça, cavaleiros, forcados, touros lá dentro, até podem ser os melhores do mundo, se não houver um contexto a festa não tem o seu salero”.         

A finalizar o ex-inspetor da Policia Judiciária conta que já tem bilhete para na próxima temporada ver José Tomas, para mim é o maior, nunca vi coisa igual”, pronunciando-se ainda sobre o toureio a pé em Portugal, “devia seguir segundo a tradição com touros de morte, é a verdadeira festa”.

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