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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Monforte realizou ‘Fados Solidários’ para ajudar aqueles que todos os dias ajudam

Realizou-se em Monforte, na noite de 8 de novembro, na Sala Polivalente Municipal, uma Noite de Fados Solidária que juntou 160 participantes que, assim, responderam ao apelo lançado pelo Município monfortense, uma das entidades que prestaram o apoio necessário aos organismos locais promotores do evento, a favor dos quais reverteu integralmente a receita angariada, nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia, Centro Social de Santo António de Vaiamonte, Centro Social e Paroquial de Santo Aleixo, Centro de Dia de Nossa Senhora dos Milagres (Assumar), Fundação Vaquinhas e Velez do Peso (Assumar), Centro de Recuperação de Menores (Assumar) e a Associação dos Bombeiros Voluntários de Monforte.

Abrilhantaram esta noite especial de solidariedade os fadistas Miguel Ramos, Pedro Calado, Raquel Guerra, Dina Valério e Luís Lourenço, acompanhados por Pedro Marques, na Guitarra Portuguesa, e Miguel Monteiro, na Viola.

Para além do Município, associaram-se também à iniciativa as empresas Montifumeiro, Fertiprado, Multiribeiro, Tiago Velez, Retiros Místicos, Geografia dos Sons, Padaria Calado, Padaria Ferreira, Monte do Ganhão e as adegas de Fernandes Moura, da Torre do Frade e do Torre de Palma Wine Hotel.

Em declarações, Gonçalo Lagem, o Presidente da Câmara Municipal de Monforte, referindo-se às IPSS’s e aos Bombeiros Voluntários, referiu que “a gestão destas casas/causas, está cada vez mais difícil. Os recursos financeiros são parcos, enquanto as fontes de receita são sempre as mesmas e sem alterações/aumentos. As despesas correntes de funcionamento, energia elétrica, os combustíveis, demais consumíveis, aumentam de dia para dia”.

“No caso das IPSS’s”, continuou o autarca, “imputar os custos diretamente às famílias, na maior parte das vezes também elas com dificuldades económicas, é profundamente injusto, pois existem formas mais justas e exequíveis de concretizar.

Por outro lado, temos que reconhecer o trabalho notável, e igualmente imprescindível, de quem trabalha nestas casas, desenvolve igualmente uma função notável e igualmente indispensável.

Se o custo estimado por utente é o mesmo em todo o território nacional e os valores relativos aos acordos de cooperação com o Estado são os mesmos em todo o território nacional, no entanto sabemos que é no interior do país, em regiões profundamente rurais, que as reformas são violentamente baixas. Porquê, então, exigir ainda maior esforço financeiro a quem menos rendimentos tem? Porque não assumir, no âmbito da celebração dos acordos de cooperação, uma descriminação positiva nestes territórios, aliviando as famílias que menos rendimentos têm dessa pesada carga? É com este espírito, no sentido de consciencializar, além de podermos angariar mais receitas para distribuir, que organizamos esta grande noite de fados solidária.

No caso dos Bombeiros, por muitas dificuldades que existam na gestão de cada corporação, eles nunca nos falham… Estão sempre lá! Independentemente de tudo”.

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