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Moradores protestaram contra a forma como obra na ferrovia de Évora está a ser feita

Moradores de uma zona rural de Évora onde decorrem obras da nova ferrovia tentaram, esta terça-feira, atrasar o início dos trabalhos, num protesto contra o que consideram ser “erros grosseiros” que estão a ser criados pela empreitada.

Segundo o Diário de Notícias, o grupo não está contra a obra, mas sim contra a forma que a mesma está a ser feita.

Organizado pela Associação de Moradores da Garraia, o protesto realizou-se, desde as primeiras horas da manhã, na entrada de um dos estaleiros do consórcio que está a construir o troço ferroviário Évora-Évora Norte, na periferia da cidade.

Todos com coletes amarelos, os cerca de 20 moradores que participaram no protesto concentraram-se à entrada do estaleiro, com cartazes que continham imagens de um dos alegados “erros grosseiros” do projeto.

Durante a iniciativa, os manifestantes tentaram atrasar a saída de veículos e de máquinas do estaleiro e dirigiram-se aos condutores com apelos para que não circulassem, explicando-lhes os motivos do protesto. Mas sem sucesso porque, mais depressa ou mais devagar, após algum atraso de minutos, os veículos pesados lá seguiram para a obra de construção da linha ferroviária.

“Não estamos contra a obra, mas estamos contra a forma como ela está a ser dirigida pela Infraestruturas de Portugal (IP)”, afirmou o presidente da Associação de Moradores da Garraia, Pedro Pessoa, em declarações à agência Lusa.

O responsável argumentou que os moradores reivindicam “o total cumprimento das condições da decisão de conformidade ambiental emitidas pela APA [Agência Portuguesa do Ambiente], que não estão a ser cumpridas”.

“Estamos também a protestar pelos erros grosseiros que existem na obra” e para os quais a associação de moradores e a Câmara de Évora alertaram “desde há quatro anos, desde a consulta pública do projeto”.

Segundo Pedro Pessoa, um desses erros é a solução prevista para a ligação do Caminho Municipal 1090, que serve os moradores do lugar da Garraia, à Estrada Nacional (EN) 18, que a IP “tem recusado corrigir”.

 

Foto: DN

Leia a Notícia completa em: DN

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