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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Movimento Chão Nosso denuncia destruição de Anta no concelho de Mora

Movimento Chão Nosso

O Movimento Chão Nosso, através de uma publicação na sua página oficial de facebook, indicou hoje que “continuam a destruir o Património arqueológico para plantar culturas intensivas!”

Segundo avançam em comunicado, “recentemente, foi destruída uma Anta em Cabeção, concelho de Mora, quando foram executadas as movimentações de solos, provavelmente, para plantação de mais olival em regime intensivo ou superintensivo.”

O monumento megalítico funerário, agora destruído, consta do Inventário Arquitectónico e Arqueológico do Plano Director Municipal de Mora e faz parte de um conjunto de monumentos e estruturas identificadas como do período do Neo-Calcolítico. Esta região é particularmente rica em estruturas arqueológicas megalíticas. Antas, sepulturas, menires e conjuntos de menires fazem parte da identidade paisagística deste território”, referem.

Segundo o Movimento Chão Nosso, “o crescimento desregulado das culturas intensivas continua a ser feito à custa do Património arqueológico e em total desrespeito pelo património cultural e identitário desta região. Abatem-se espécies de grande valor cultural como as azinheiras, sobreiros e oliveiras centenárias e arrasam-se sítios e monumentos arqueológicos.”

Desta forma, o Movimento Chão Nosso exige que sejam reforçados os meios de fiscalização das entidades da tutela para evitar que venham a verificar-se mais situações desta e de outra natureza.

O Movimento Chão Nosso adianta ainda que “continua determinado em denunciar os problemas associados às culturas intensivas e entende que deve ser desenhada uma outra política de desenvolvimento para o Alentejo, que respeite o património cultural e natural e que promova a diversificação de culturas num sistema de captação e de fixação de recursos económicos para a região.”

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