Um ex-funcionário da Caixa Geral de Depósitos apoderou-se de uma quantia superior a 73 mil euros da conta de um cliente, e começa hoje a ser julgado , acusado de cinco crimes: um de peculato, dois de falsificação de documento agrado, um de falsificação informática agravado e um de acesso ilegítimo agravado, conforme tinha já sido noticiado pela Rádio Campanário.
A Procuradora do Ministério Público de Beja pediu a condenação do arguido, contudo sem a privação da liberdade, mas com a aplicação da pena acessória de proibição de exercício de funções públicas, já que o mesmo é funcionário da tesouraria da Câmara Municipal de Aljustrel (CMA), conforme foi avançado pelo Lidador.
Na sessão que durou cerca de 15 minutos, em que foi lida a acusação, foi ouvido o arguido e foram feitas as alegações finais, perante um Coletivo de Juízes liderado pela magistrada Ana Batista, o indivíduo de 36 anos, residente em Ervidel, concelho de Aljustrel, confessou as ilegalidades cometidas em 2017, onde através do sistema “caixa direta online”, acedeu à conta do cliente e fez seu o dinheiro do cliente, que entretanto já faleceu. O arguido mostrou-se arrependido dos factos cometidos, justificando que “é uma situação em que penso todos os dias, lamento os danos causados a todos os lesados. Foi uma fase complicada que não repetirei”, rematou.
O advogado de defesa subscreveu a tese do MP, com exceção da aplicação da pena acessória, pedindo que não houve aplicação da mesma, sustentando que “mais do que bem iria criar graves problemas a uma pessoa que assumiu os erros, colaborou com a justiça e está integrado”, concluiu.
In Lidador Noticias
