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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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“Muitas vezes a exclusão começa nas famílias, com a falta de apoio”, diz professor Cardoso (C/Som)

A Rádio Campanário esteve na reeleição do professor Cardoso, em Évora, para o núcleo distrital de Évora para os deficientes, no sábado, dia 24 de julho. É um dos representantes nacionais da APD, sendo o mais antigo em funções.

Neste dia estiveram representantes nacionais a apoiarem esta nova direção. 

O professor Cardoso refere que ” há 50 anos que trabalhamos nesta luta, que é muito dura. Como diria o Papa Francisco, no dia 25 de março de 2020, esta pandemia pousa no fracasso deste modelo social e as pessoas com deficiência foram as maiores vítimas. Deixaram de ter escola, terapia, instituições, ficaram isolados em famílias que não tinham capacidade de lhes dar o apoio necessário.  

No que toca ao acesso por parte dos invisuais às novas tecnologias, refere que os processos de acesso às novas tecnologias não são acessíveis, não funcionam.  Um cego tem de trabalhar com um computador de maneiras muito diferentes que uma pessoa visual e infelizmente me Portugal não há um controle dessas necessidades.  

Relativamente aos apoios que o estado tem dado a estas pessoas com deficiência, refere que “se os apoios forem racionalizados com probidade e com conhecimento. Não faltam apoios, tem é que ser suficiente o conhecimento”. Adianta ainda que o que falta hoje é ouvir as pessoas com deficiência, assegurar os direitos dos destinatários e corrigir os desmandos que são muitos. 

O professor Cardoso refere que os objetivos para este novo mandato são: o combate de discriminações, assegurar a dignidade das pessoas e os seus direitos, a sua participação e sua inclusão. 

” A inclusão é uma questão de direitos humanos”, afirma. Segundo o professor Cardoso, “muitas vezes a exclusão começa nas famílias, a falta de apoio a estas famílias e a preparação de técnicos qualificados que não há”. 

Refere por último que a associação colabora com muita gente que pede informação sobre a legislação sobre os direitos dos deficientes.  

 

 

 
 

 

Joana Freitas 

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