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Sábado, Abril 20, 2024

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Museu Pedro Nunes retrata a “história de Alcácer do Sal, de Portugal e das Civilizações”, diz arqueóloga Marisol Ferreira (c/som)

Ao longo dos anos, o espaço que agora acolhe o renovado Museu Municipal Pedro Nunes sofreu várias intervenções e melhoramentos, visíveis nas mais recentes obras de requalificação. Foi neste sentido que a Rádio Campanário procurou saber um pouco mais da história do museu junto de Marisol Ferreira, responsável arqueológica da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

A arqueóloga começa por referir aos nossos microfones que a “requalificação do museu Pedro Nunes já têm cerca de 20 anos”. O Museu inicialmente instalado no edifício da Câmara Municipal foi “transferido em 1914 para a Igreja do Espírito Santo” onde se mantem até aos dias de hoje.

Em 1984 “sofreu uma requalificação”, viria a encerrar ao público em 2007 “pois o espaço encontrava-se bastante degradado”. Durante o ano de 2008 “efetuámos as escavações e encontrámos várias estruturas de diferentes épocas cronológicas.

Marisol Ferreira refere que “em 2014 já com o atual executivo procedeu-se a uma requalificação do espaço”. Foi durante essas obras que se “encontraram vários elementos que não se encontravam descritos”, dos quais destaca “portas, nichos e janelas”      

Alguns destes elementos arquitetónicos encontravam-se “na sua grande maioria entaipada por um altar que revela duas fases de construção”.  Marisol Ferreira diz-nos ainda que estas descobertas “revelaram um pouco sobre a história da própria igreja ao longo dos séculos, igreja sobre a qual temos muito poucos elementos”.

Estas descobertas confirmam as muitas alterações que ocorreram no edifício, e ajudam a compreender a evolução que a igreja do Espírito Santo foi sofrendo ao longo dos tempos.

A arqueóloga refere ainda à RC que o Museu Pedro Nunes “é a vida de uma cidade com contornos comerciais com várias civilizações”, destacando as “peças fenícias, egípcias e gregas” que “graças ao rio Sado ser uma estrada da antiguidade” chegaram até ao local da igreja.

Marisol Ferreira convida ainda todos os interessados “a visitarem o Museu Pedro Nunes”, dando conta da “aposta multimédia” como por exemplo o “filme”, que juntamente com o vasto acervo do espaço “são bastante interessantes, pois retratam um pouco da história de Portugal e das civilizações antigas”.

A Rádio Campanário apurou ainda que o Museu se encontra em pleno funcionamento ao público, sendo neste primeiro ano as entradas gratuitas. Os horários de visita ao Museu Pedro Nunes são os seguintes:

Horário de inverno – das 9h às 12h30, com a última entrada às 12h; das 14h às 17h30, com a última entrada as 17h.

Horário de verão (meses de julho e agosto) – das 9h30 às 13h, com a última entrada às 12h30; das 15h às 18h30, com a última entrada às 18h.

 

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