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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Não podemos ter duas velocidades no desenvolvimento, ou somos todos de segunda ou todos de primeira”, diz Manuel de Lemos na inauguração da requalificação do Lar de Alandroal (c/som)

A Inauguração do Lar de Idosos de Alandroal, após obras de recuperação e requalificação, decorreu esta terça feira (10 de dezembro).

A cerimónia contou coma presença de Manuel de Lemos, presidente do Concelho Nacional da União das Misericórdias Portuguesas.

Aos microfones da RC, Manuel de Lemos explica que “estamos aqui em Alandroal para inaugurar um investimento feito ao abrigo do Fundo Rainha D. Leonor”, acrescentando “mais um de cerca de 130 que o fundo já apoiou”.

Relativamente ao fundo Rainha D. Leonor, o presidente considera que “em boa hora eu e o Dr. Santana Lopes e posteriormente eu e o Dr. Martinho prosseguimos com este trabalho”.

Manuel de Lemos considera “fantástico” o trabalho desenvolvido em Alandroal, referindo que a ajuda do fundo Rainha D. Leonor “muito qualifica a Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas”.

Para o presidente “este trabalho traduz-se em melhorias para a qualidade de vida das pessoas, sobretudo nestas terras mais pequeninas como é o caso de Alandroal”.

“Não podem existir portugueses de segunda, só podemos ter portugueses de primeira”
Manuel de Lemos 

O responsável pela presidência da UMP refere que “não podemos ter duas velocidades no desenvolvimento, ou somos todos de segunda ou todos de primeira”.

Manuel de Lemos destaca ainda as palavras do autarca João Grilo, uma vez que “temos de olhar para o lado económico, mas não podemos descurar o lado social”.

O presidente da UMP considera que “temos um país desequilibrado socialmente, ou seja, queremos gente nova, mas depois onde é que se colocam os filhos, onde é que colocamos os idosos”, acrescentando que “tudo isto pressupõe um quadro social paralelo”.

Manuel de lemos considera que “temos de ter bom senso, capacidade de sofrimento e resiliência, e nisso as misericórdias são especialistas”, como demonstra a sua existência “com mais de 500 anos”.

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