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“Não temos água suficiente para as culturas se desenvolverem”, diz presidente da Carmim na apresentação do novo bloco de rega de Reguengos de Monsaraz (c/som)

O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, assinalou esta sexta-feira (2 de fevereiro) em Reguengos de Monsaraz o arranque do Plano Nacional de Regadios, que terá início com a ampliação do bloco de rega do Alqueva para a cidade, em cerca de 11 mil hectares e um investimento de 40 milhões de euros.

Miguel Feijão, Presidente da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (Carmim), afirma à RC que o início deste bloco de rega “é uma noticia maravilhosa para os agricultores e para os vitivinicultores sobretudo”.

Lamenta o facto de que os agricultores tenham as infraestruturas para rega, não tendo tido, contudo, nos últimos anos, disponibilidade hídrica para a efetuar.

Ultimamente, “não temos água suficiente para as culturas poderem desenvolverem-se convenientemente”, aponta.

Questionado relativamente ao prazo de execução da obra apresentado de 3 anos, ou seja, com conclusão em 2021, declara que “são os tempos de grandes empreitadas, o concurso é internacional, demora muito tempo”, acrescentando o necessário estudo de impacto ambiental, que se pode mostrar muito demoroso.

Relativamente ao preço da água do Alqueva para os produtores e agricultores, que tem vindo a ser reduzida, aponta que “caro é não ter água”.

Com a requerer 50 euros de hectare para a sua rega, afirma ser “um valor irrisório comparado com aquilo que ela pode produzir a mais”.

 

 

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