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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Nem sempre é fácil preencher as ofertas de emprego que estão a ser disponibilizadas” no Alentejo, diz Vice-Presidente do IEFP (c/som)

Os números do desemprego no Alentejo, têm vindo a apresentar um decréscimo constante, em termos homólogos. Contudo, continuam a existir assimetrias regionais, não só em termos da densidade populacional, como da qualificação da mesma.

Em declarações à Rádio Campanário, Paulo Feliciano, Vice-presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), aponta que existe um “desequilíbrio significativo do ponto de vista de densidade populacional e de condições de desenvolvimento, entre os territórios do interior e do litoral”.

Desta forma, salienta a importância de existir uma articulação entre “o esforço de formação” e “as necessidades dos territórios”, que variam inclusivamente “de sub-região para sub-região”, assim como de “políticas de qualificação e de emprego” que combatam as assimetrias.

Com igual importância surge a articulação e planeamento “como todos os operadores que estão no sistema”, nomeadamente os ministérios do Trabalho e da Educação.

O trabalho conjunto, objetiva que sejam dirigidas “as melhores respostas, àquelas que são as necessidades do território e da economia e com isso ajudar ao desenvolvimento do território”, aponta.

Contudo, tem-se registado uma mudança no paradigma do emprego na região Alentejo. Se anteriormente existia escassez de postos de emprego assim como de pessoas qualificadas, atualmente, o IEFP já desenvolve uma estratégia que direciona a qualificação da população desempregada para as necessidades do mercado de trabalho e das empresas que se vão instalando.

“Com a redução do número de desempregados e com a dinâmica que a economia tem tido, nem sempre é fácil preencher as ofertas de emprego que estão a ser disponibilizadas” afirma, apontando como principais causas a baixa densidade populacional e “desajustamentos do ponto de vista da qualificação”. Desta forma, surge por vezes a necessidade de desenvolver estratégias de “atratividade de pessoas de outras regiões para dar resposta às necessidades”.

Tal como os números do desemprego têm sofrido “uma evolução positiva”, também o Qualifica tem conseguido atrair um maior número de desempregados, para este programa que pretende “responder ao problema das baixas qualificações da população portuguesa”.

Quando a população tem maiores e melhores qualificações (de base ou profissionalizáveis), aumenta a possibilita ter melhores oportunidades de emprego, “proteção e reforço da sua empregabilidade,” assim como ter “condições de participação diferentes em termos da cidadania”.

 

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