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“No Alentejo Central, não existem habitantes sem médico de família ou se existem são números muito pequenos”, diz José Robalo, presidente da ARS Alentejo (c/som)

Segundo uma auditoria levada a cabo pelo Tribunal de Contas à reforma dos cuidados primários, o Ministério da Saúde não concluiu algumas das metas do memorando de entendimento e que o número de utentes sem médico de família aumentou 24%.

Segundo o relatório, este número indica uma quebra de 10,2% face a 2011, mas continua a representar uma “falta de igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde”.

O documento do Tribunal de Contas, emitido esta quarta-feira, 6 de agosto, revela ainda que o ministério de Paulo Macedo ficou aquém da realização de algumas das metas impostas no memorando de entendimento.

À Rádio Campanário José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS) diz que no Alentejo não existem as taxas registadas no país “à exceção do Litoral Alentejano”.

José Robalo explica que “nesta zona do país a taxa é maior, cerca de 30%, números que não se verificam no Alentejo Central, onde não existem habitantes sem médico de família ou se existem são números muito pequenos”.

O presidente da ARS Alentejo diz que em Beja “temos conseguido fazer novos contratos com empresas para ultrapassar um conjunto de profissionais que se têm reformado e neste momento estamos a ver como podemos resolver a questão”, do Litoral Alentejano.

 Relativamente à possibilidade das consultas terem a duração de 15 minutos, José Robalo diz que “é muito difícil estarmos a definir um tempo obrigatório para uma consulta que deve demorar exatamente o tempo que os profissionais considerarem que é necessário para avaliar os doentes”.

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Entre as metas da troika que ficaram por concretizar estão a certificação de que o novo sistema leva à redução de custos e a uma prestação mais efetiva, a criação de um mecanismo que garanta presença de médicos de família nas áreas consideradas de maior necessidade e a transferência de recursos humanos dos serviços hospitalares para os cuidados de saúde primários.

 

 

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