A Direção-Geral da Saúde atualizou a estratégia de testagem.
Conforme anunciado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Estratégia Nacional de Testes para o SARS-CoV-2.
No documento publicado ao final da tarde desta sexta-feira, prevê-se a realização de rastreios periódicos à covid-19 em contexto comunitário ou ocupacional nos concelhos com uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120 novos casos por 100 mil habitantes.
A norma em vigor até aqui estabelecia como patamar os 480 casos por 100 mil habitantes.
Estes rastreios podem ser realizados aos professores e pessoal não docente de todos os estabelecimentos de ensino, aos alunos, docentes e funcionários das escolas secundárias e nos locais com maior risco de transmissão em meio laboral (como fábricas e setor da construção civil).
A DGS explica que, na atual situação epidemiológica do país, "importa intensificar a utilização de testes", através da implantação de "rastreios realizados de forma progressiva e proporcionada ao risco que contribuam para reforço do controlo da pandemia covid-19".
Esta estratégia deve ser adaptada à situação epidemiológica "a nível regional e local, com como aos recursos disponíveis". Além dos rastreios comunitários ou ocupacionais, o documento estabelece as regras para a testagem das populações vulneráveis, como os residentes em lares de idosos, e equipamentos semelhantes, e das unidades prestadoras de cuidados de saúde: na admissão e internamento dos doentes e aos seus acompanhantes.
Os profissionais, que prestam cuidados de saúde diretos e de maior risco de contágio, serão testados regularmente (entre sete e 14 dias), tendo em conta o contexto de cada serviço. norma prevê a utilização de quatro tipos de testes. Dois por teste padrão, mas conhecidos por PCR (Polymerase Chain Reaction), ao material biológico recolhido por zaragatoa no nariz ou na boca, e agora também à saliva.A DGS adianta que estes testes à saliva podem ser considerados "alternativa às amostras do trato respiratório, particularmente em situações de rastreio comunitário". Em ambos os casos a análise é feita em laboratório e demora, pelo menos, seis horas a alcançar resultados.
Além destes estão também contemplados os testes rápidos de antigénio (TRAg), também com amostra biológica recolhida com zaragatoa, que apresentam resultados no local entre 15 a 30 minutos. E os testes serológicos, ao sangue, que avaliam a resposta imunológica à infeção. E que são habitualmente mais usados para se perceber se a pessoa testada já esteve infetada, mesmo que assintomática, ou em contacto com o vírus.
De fora ficam os testes rápidos à saliva, já disponíveis em Portugal. Diz a DGS que "de acordo com o conhecimento atual, a utilização de TRAg em amostras de saliva não é aconselhada para o diagnóstico laboratorial de novos casos de covid-19 uma vez que requerem, ainda, avaliação e mais estudos para demonstrar o seu adequado desempenho".
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