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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Novo ciclo da Fundação Eugénio de Almeida terá exposição de Maria Lino e de mais 180 artistas como Júlio Pomar

O Centro de Arte e Cultura (CAC) da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), em Évora, abre as portas no próximo sábado, dia 13 de abril, para dar a conhecer ao público uma exposição individual de Maria Lino e uma mostra coletiva de mais de 180 artistas, como Júlio Pomar. A inauguração das duas exposições está marcada para as 18h e ambas ficarão patentes até dia 29 de setembro, fazendo parte do novo ciclo artístico do CAC, que tem como ponto de partida “o desenho e o objeto”.

Segundo a instituição, este novo ciclo artístico “traz para a primeira linha estas duas manifestações de ordem estética e comunicativa”, o desenho e o objeto, consideradas “expressões primordiais da linguagem e manifestação artística”.

A a mostra individual ‘Maria Lino — Lâmina olhar animal’, cuja curadoria é coordenada por Nuno Faria, leva até Évora “a espessura do tempo e a cintilação do olhar”, ocupando o segundo piso do Centro de Arte e Cultura, sublinha a FEA. Ao mesmo tempo, a exposição reúne desenhos, esculturas, objetos e material documental, muitos dos quais inéditos, é “a mais ampla mostra realizada em Portugal do trabalho de uma artista portuguesa com uma das carreiras mais notáveis fora de portas”, que tem “uma parte significativa da sua obra” na Alemanha, “e que permanece uma razoável desconhecida” no seu país de origem”.

Nascida em 1944, Maria Lino dividiu o seu percurso artístico entre Portugal e a Alemanha, onde viveu entre 1970 e 1997. Já de regresso a Portugal, a artista sediou-se na aldeia de Feital, em Trancoso, na Guarda, “onde se mantém ativa, centrada na relação com o lugar, com a natureza”.

Por outro lado, a exposição coletiva, intitulada ‘STUDIOLO XXI — Desenho e afinidades’, tem curadoria de Fátima Lambert e faz “uma aproximação ao desenho e aos caminhos que ele percorre hoje, nas suas afinidades com outras formas de expressão artística que incluem a escultura, o vídeo, a instalação e a performance”. Júlio Pomar, Ana Hatherly, Álvaro Lapa, António Palolo, Albuquerque Mendes, Cristina Ataíde, Sofia Pidell ou Sebastião Resende são alguns dos 180 artistas representados na exposição, que vai ocupar o primeiro piso do Centro de Arte e Cultura.

Os organizadores consideram que esta é uma “oportunidade de olhar para o estado da arte hoje e, sobretudo, para o caminho que o desenho tem feito ao longo das últimas décadas”. As duas exposições serão também acompanhadas por “uma vasta programação paralela”, entre abril e setembro, com destaque para a arte performativa e para a ligação entre desenho e performance.

 

 

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