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Sábado, Abril 20, 2024

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“O Campus Sul é uma rede na educação, na formação e na investigação, que reforça a coesão territorial”, diz Ministra Ana Abrunhosa (c/som)

Promover o desenvolvimento sustentável do Sul do país e estimular a coesão territorial. São estes os objetivos do Campus Sul, consórcio inédito em Portugal que junta a Universidade de Évora, a Universidade do Algarve e a Universidade NOVA de Lisboa apresentado hoje no Auditório do Colégio do Espírito Santo, na Universidade de Évora. 

A sessão de apresentação do CAMPUS SUL contou com as presenças do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, da Ministra para a Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, da Reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, do Reitor da Universidade do Algarve, Paulo Águas, e do Reitor da Universidade NOVA de Lisboa, João Sàágua.

A Rádio Campanário esteve presente na apresentação deste consórcio e falou com a Ministra para a Coesão Territorial, Ana Abrunhosa que começou por referir que esta “é uma forma de descentralizar e de fazer coesão.”

“O Consórcio em si mesmo, é um exemplo de coesão porque é uma rede na educação, na formação e na investigação, e depois, no trabalho com a comunidade,” como tal “esta parceria vai inserir-se num ecossistema que já existe, mas vai ajudar a dinamizar esse ecossistema, integrando os politécnicos e os municípios.”

Isto porque ao trabalhar de “forma próxima na formação, na investigação e depois na passagem desse conhecimento, quer para os setores tradicionais, quer para novos setores que se possam criar”, destacando que “o conhecimento e a investigação não tem fronteiras, mas eles só se transformam em inovação, em valor e em qualidade de vida, quando eles são aplicados no território”. Assim, “ao termos uma parceria entre três Universidades, que têm formações distintas entre si, que vão criar sinergias”.

Se acordo com a Ministra, “é descentralização, porque significa que as decisões e os investimentos são feitos com os atores relevantes do território. É descentralização, porque se tem em conta as especificidades do território, e é descentralização, porque todos aqueles que possam dar o seu contributo para esta estratégia vão certamente ser envolvidos.”

Ana Abrunhosa sublinhou que “não há coesão sem descentralização, porque a coesão territorial significa que, desde o momento que tomamos decisões, até ao momento em que as aplicamos, as instituições e os atores relevantes são envolvidos desde o início,” e só assim ” tomamos as medidas que o território necessita e é que garantimos que essas medidas vão provocar os resultados esperados no território.”

“O que este consórcio traz é isso mesmo, descentralização de áreas fundamentais na investigação e na formação, que depois, vai permitir outra coisa que é, para milhares de alunos, sejam internacionais ou do nosso país, poderem conhecer um território que não conhecem, e mudar a perceção que ainda se tem deste território o que vai ser determinante para que também se faça coesão territorial”, conclui a Ana Abrunhosa.

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