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Quinta-feira, Março 28, 2024

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O futuro da arqueologia debatido em Vila Viçosa (c/som e fotos)

O Castelo de Vila Viçosa recebeu quinta-feira, dia 6 de Abril, a primeira parte do workshop Arqueologia 3.0 – Da investigação ao 3D; Gestão, Inovação e Divulgação em Arqueologia.

O evento surgiu de uma parceira entre a Universidade de Évora e a Fundação Casa de Bragança, através do Museu Biblioteca da Casa de Bragança.

Presente no evento esteve a Dra. Maria de Jesus Monge, diretora do Museu Biblioteca da Casa de Bragança que, relativamente ao mesmo, contou à RC que, “surgiu a ideia de falar não tanto da história da arqueologia, mas sobretudo da arqueologia em 2017”. A diretora informa que o evento contempla os problemas que a arqueologia enfrenta e as formas como deverão os profissionais proceder, face às mudanças que a área tem sofrido. Hoje em dia, explica, “faz-se, já não a arqueologia planeada, de escavação mais alargada, mas sobretudo uma escavação de salvação, em contexto de intervenção urbana”. Os progressos na área permitem a acumulação de muitos materiais que requerem estudo, reabilitação e conservação, para que possam ser divulgados e presentes ao público.

O colóquio contou com a presença de especialistas oriundos de Portugal e de Espanha, que explicaram o percurso dos achados após a sua descoberta.

O público alvo do workshop são maioritariamente jovens em formação na área, mas também profissionais de arqueologia e museus.

Apresentando-se esta como a parte teórica da formação, sexta-feira, dia 7, realizar-se-á na Universidade de Évora, a segunda parte da mesma. Aqui, os participantes terão acesso ao Laboratório Hércules, para “conhecer os equipamentos de última geração que permitem, justamente, tratar e conservar esses materiais”, acrescenta.

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