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Terça-feira, Abril 23, 2024

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“O mercado não vai ser no local habitual, com restrições iguais aos supermercados, existe necessidade de escoar produto e o contexto atual permite-o” diz Pres. Mun. Estremoz (c/som)

Em declarações à RC, Francisco Ameixa Ramos, Presidente do Município de Estremoz, esclarece sobre a decisão de voltar a realizar o Mercado Tradicional este sábado, 25 de abril.

“Depois de analisarmos toda a situação e a evolução da pandemia no país e, particularmente, no Alentejo e na nossa região, chegámos à conclusão que a situação está estabilizada e, aparentemente, controlada. Perante a pressão que existia junto da Câmara por parte de produtores e de consumidores, exigindo que de alguma maneira houvesse a possibilidade de escoar os produtos que só neste momento podem ser escoados, entendemos que era o momento certo de o fazer”, explica.

Como a RC já tinha noticiado ontem, o mercado vai realizar-se mas “com todas as limitações”. Não será no seu local habitual, no Rossio Marquês de Pombal, mas sim no Parque de Feiras e Exposições da cidade e vai ser “controlado pelos fiscais da Câmara e pela PSP”, frisa o Presidente.

As regras que têm vindo a ser utilizadas em locais como supermercados, serão as mesmas para este mercado, “apenas vai entrar um número limitado de pessoas de cada vez”.

Para além disso, Francisco Ameixa Ramos reforça que “o mercado é feito ao ar livre, são 8 mil m2 onde estarão cerca de 40 bancas a vender só artigos de primeira necessidade, e serão apenas vendedores dos concelhos de Estremoz e dos concelhos limítrofes, com todas as regras de proteção que neste momento são exigidas quando nos deslocamos a um espaço desta natureza”.

 O autarca mostra-se indignado com as críticas feitas, inclusive que viriam espanhóis, relembrando que “as fronteiras estão fechadas” e que esta foi uma decisão ponderada pois estão “reunidas todas as condições para que se possa retomar, com as cautelas que a lei exige, porque se não se retomar a economia, morre tudo, ninguém tenha dúvidas”.

Frisa que “apenas serão vendidos bens de primeira necessidade e rigorosamente mais nada, não há feira de velharias, nem bens que não são de primeira necessidade, portanto terá uma limitação extremamente reduzida em termos de vendedores e, estou convencido, também em termos de potenciais clientes e não haverá grande enchente”.

Avança ainda que na segunda-feira, dia 27 de abril, irá ser feita uma avaliação sobre o evento e a forma como este decorreu, será também feita uma avaliação à situação da pandemia em Portugal e “tomaremos as decisões para os sábados seguintes”.

Refere que se “chegarmos à conclusão que a evolução da pandemia é numa perspetiva negativa, a determinação com que vamos abrir no sábado será a mesma com que vamos fechar”.

Porém mostra-se confiante que “tendo em conta o histórico da pandemia ao dia de hoje, neste momento estão reunidas as mínimas condições para que este mercado possa funcionar com as limitações publicitadas”.  

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