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“O pensamento” dos autarcas “tem que ser só um, tem que ser Alentejo”, diz presidente de Redondo (c/som)

A desertificação da região, foi um dos temas debatidos no 2º Congresso Melhor Alentejo, que teve lugar em Portalegre, esta quarta-feira (19 de setembro), juntando vários autarcas da região, empresários, académicos e governantes.

Em declarações à RC presente na iniciativa, António Recto, presidente da Câmara Municipal de Redondo, aponta a necessidade de união da região pois “todos somos poucos para inverter esta situação da demografia, da falta de investimento, das acessibilidades”.

Esta união reflete-se “numa intervenção articulada” para atrair população, nomeadamente os “que nos deixaram”, e fixar a população existente, dando-lhes condições e garantias de futuro.

 “O pensamento tem que ser só um, tem que ser Alentejo”

 

 

O autarca considera necessário que cada edilidade tenha um pensamento paralelo entre o seu concelho – mantendo-o como principal preocupação – o concelho vizinho e a região, afirmando que “não se pode reivindicar para Redondo, sem se reivindicar para o Alentejo”.

Neste âmbito, destaca o “papel fundamental” não só dos autarcas, como das CDDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional) e das CIM (Comunidade Intermunicipal), e a necessidade do desenvolvimento de um “plano estratégico devidamente organizado, que abrange todas as áreas do investimento, e que o poder central não se pode aliar de políticas específicas para esta região”.

 “Não me preocupa se os investimentos vão para o concelho do lado […] preocupa-me aquilo que não se faz no Alentejo”

 

 

A região Alentejo representa um terço da área do país e tem apenas 8 deputados na Assembleia da República, mas “não é por causa disso que não pode haver investimento”, defende quando questionado sobre a política de voto. Pelo contrário, o autarca considera que deve ser o motivo para que o investimento seja feito, “para aumentarmos o número de deputados na Assembleia da República”.

 

 

 

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