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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Os Bombeiros são a coluna vertebral do nosso sistema de Proteção Civil” (c/som e foto-galeria) – diz MAI Eduardo Cabrita

A Rádio Campanário esteve hoje presente, como já foi noticiado, na Cerimónia de assinatura dos protocolos para a constituição de 60 novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP), em Vendas Novas. O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, também marcou presença na cerimónia, onde conseguimos ouvir as suas declarações aos nossos microfones. 

Quando questionado sobre o protocolo e as 60 equipas EIP que agora reforçam a Corporação de Bombeiros Voluntários, o ministro declara “dentro das opções estratégicas assumidas desde 2017 para o reforço do sistema da proteção civil, uma das componentes essenciais é a aposta na profissionalização dos corpos de Bombeiros Volutários.” “Por isso, foram criadas nos últimos 3 anos e meio, desde 2017, cerca de 200 novas equipas profissionais, isto é, cerca de 70% daquelas que existem em todo o território naciona”. 

“Hoje foram mais 60, ou seja, mais 300 bombeiros a integrar estas equipas, num esforço que é partilhado entre a Administração Central através da ANEPC e as Câmaras Municipais”. Pode hoje dizer que, “Não só todos os municípios e associações que sentiram necessidade de ter uma estrutura deste tipo já a têm. Hoje estamos numa segunda fase em que estamos já a definir prioridades relativamente à constituição de segundas equipas”, refere Eduardo Cabrita. 

“Os Bombeiros são e provaram-no este ano, em tempos de pandemia, a coluna vertebral do nosso sistema de Proteção Civil. Fizeram tudo aquilo que era necessário para apoiar os portugueses”, declara. 

Relativamente à situação no Município de Odemira, Eduardo Cabrita salienta que “graças ao esforço dos portugueses deixamos hoje de estar em estado de emergência”. “Temos uma evolução globalmente positiva e temos de concentrar o esforço de todos, em respeitar as regras de distanciamento físico, ética respiratória. Garantir o respeito pelas regras que vão sendo tomadas e com o contraponto do número crescente de vacinação”.

Tal como no ano passado se assumiu mecanismos de cercas sanitárias em Ovar, agora é assumido com o intuito de resposta localizada, “uma área com problemas que não têm a ver com a pandemia, mas com trabalho indigno, sem direitos, e têm de ser garantidas condições” nestas freguesias mais afetadas de Odemira, enaltece o ministro. 

“A lei de bases da proteção civil é o mesmo que usaria, se estivesse a mobilizar equipamentos privados para responder a um incêndio, terramoto ou inundação. Neste caso, é uma situação de pandemia são mobilizadas três estruturas essencias e são mobilizadas todas as que forem necessárias”.

Questionado pela abertura das fronteiras, Eduardo Cabrita explica que “Espanha está com indicadores sanitários positivos e aliás as zonas de fronteira, como Galiza e Estremadura, são as duas com maior interação local, têm dos níveis mais baixos de infeção em Espanha”. 

“Mas existem mecanismos de controlo móvel, que se aplicam a países de maior risco, como exemplo quem chegue de França, India, Holanda, Suécia, ficará sujeito a quarentena, pois tem indicadores de risco superior”, esclarece o ministro. 

 

 

 

 

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