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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Os últimos dias do Imaterial em Évora trazem música dos quatro cantos do mundo!

O dia de hoje encerra o ciclo de cinema documental, com a exibição às 15h30, no Auditório Soror Mariana do filme Sigo Siendo (Kachkaniraqmi), realizado por Javier Corcuera e que contará com a presença de Sara Van, artista peruana que integra o elenco do filme. O nome do filme deriva de uma frase Quéchua que significa “apesar de todos os desafios da vida, eu ainda existo”. E que dá o tom para um filme extraordinário que documenta a notável diversidade, beleza e fragilidade da cultura musical do Peru nas mãos de algumas das suas populações mais marginalizadas, que conseguem manter as suas tradições vivas como uma orgulhosa expressão de identidade. Este filme conta com o apoio da Acción Cultural Española (AC/E), do Programa para la Internacionalización de la Cultura Española (PICE) e da Movilidad.

Hoje, pelas 18h no Palácio Dom Manuel, Paulo Lima, Francisco Torrão e José Guerreiro debatem o Estado Geral do Cante em 2022. Três vozes estudiosas do cante reúnem-se não apenas para discutir o processo histórico que transformou uma prática espontânea num património reconhecido institucionalmente, mas também para trocar ideias sobre o impacto que a distinção da UNESCO teve na preservação, na revitalização e na divulgação desta música.

A música continua a ser presença assídua no Imaterial. Hoje, recebe os sons da Occitânia com os Barrut, pelas 21h30 no Palácio Dom Manuel.  Sete cantores e um percussionista que encontram a fonte para as suas magnéticas e selváticas canções nas polifonias vocais da região francesa da Occitânia. Com uma poesia muito própria e acreditando que a sua música deve surgir de um processo de criação partilhado, os Barrut invadem-nos os sentidos sem esperar permissão.

Lia de Itamaracá atuará às 22h45 no Palácio Dom Manuel. Maria Madalena (Lia) quis que a ilha onde nasceu, Itamaracá, andasse sempre consigo palcos fora. Daí que tenha escolhido como nome artístico Lia de Itamaracá, espetando uma bandeira nesse território do litoral norte de Pernambuco. Mas a sua música é tudo menos uma ilha. Ainda que seja conhecida como a “Rainha da Ciranda”, as suas canções são um lugar de cruzamento e mestiçagem, impregnadas de ritmos tradicionais como o coco, o maracatu, o frevo, o maxixe e, claro, a ciranda.

 

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