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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Ou é má-fé ou incompetência do Diretor Regional de Agricultura, que deve ser demitido” diz autarca de Estremoz (c/som)

Luís Mourinha, Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, falou à Rádio Campanário sobre a situação do projeto do parque de painéis solares, projetado para a zona do padrão, de Santa Vitória do Ameixial.

O projeto que parecia estar encaminhado, encontra-se agora em fase de retrocesso. O autarca diz “que aquilo parece que estava já decidido e agora parece que já não está decidido. Agora voltou à comissão da reserva agrícola, no sentido de reanalisar o processo”.

Segundo o autarca, má informação contida no processo, terá sido a causa da rejeição do projeto, pois, apesar do resultado, o mesmo “cumpre o PDM, cumpre a lei, tem parecer da Assembleia Municipal como de interesse municipal, cumpre a lei na sua totalidade”.

Desta forma, Luís Mourinha considera “inadmissível que um governo que diz para o exterior que uma das apostas é as energias alternativas”, seja o próprio a rejeitá-las quando surgem.

“Ou é má fé, ou é incompetência do diretor regional de Agricultura, que deve ser demitido”, afirma, referindo-se a Francisco Murteira. “Aliás, já devia ter sido demitido há muito tempo. E penso que vai ser demitido brevemente, porque não faz sentido estar lá. Aliás, é a opinião de muitas outras pessoas”, declara o autarca.

Adianta que, em carta enviada ao Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, demonstrou descontentamento com a reprovação do projeto, alegando que a mesma só pode ter “razão política, partidária, não vejo outra”. Pois na aprovação de interesse municipal, só o PS votou contra, “aquilo que é fácil de explicar, porque o diretor regional, provavelmente, votou contra”. O autarca alega a verificação de alteração das leis, em prol dos interesses do partido socialista.

O parque de painéis solares em questão, representa “20 milhões de investimento”. Para os munícipes de Estremoz, representa a criação de muitos postos de trabalho. Sendo uma empresa que à partida pode dar lucro, traduzir-se-ia em impostos pagos ao município, possibilitando a aplicação dos mesmos em vários projetos municipais. “Esses benefícios podem ser reinvestidos, se calhar na ampliação do parque de feiras, na melhoria da rede viária, no apoio a instituições”, exemplifica o autarca.

Luís Mourinha avança ainda que, “se não for aprovado, nós acionaremos os mecanismos legais ao nosso dispor, para pormos ordem na casa, porque o Governo neste momento, em relação a esta matéria e em relação a Estremoz, não tem ordem nenhuma”.

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