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PCP lamenta que “muitos criadores e estruturas” do Alentejo fiquem sem financiamento

Aveiro MAG

PCP lamentou que “muitos criadores e estruturas” do Alentejo fiquem sem financiamento, num concurso da Direção-Geral da Artes, e acusou o Governo de optar pela “desvalorização da cultura e do apoio às artes”, segundo avança a Lusa.

“Na região Alentejo, apenas uma estrutura foi considerada e, mais uma vez, são muitos os criadores e estruturas de criação artística da região que ficam sem qualquer apoio em 2021”, afirmam os comunistas, em comunicado enviado à agência Lusa.

As preocupações foram assumidas pela Direção da Organização Regional de Évora (DOREV) do PCP, na sequência da divulgação dos resultados do Programa de Apoio a Projetos, na área da Criação e Edição, da Direção-Geral da Artes (DGArtes).

Segundo os resultados do programa, conhecidos na passada sexta-feira, dia 27 de novembro, o projeto apresentado pela Malvada Associação Artística, com sede em Évora, foi o único do Alentejo que obteve apoio financeiro, num total de 15 candidaturas, apresentadas por estruturas da região, 13 delas consideradas elegíveis para esse apoio, pelo júri do concurso, segundo os mapas publicados pela DGArtes.

A DOREV do PCP realça que “ficam de fora centenas de estruturas artísticas, muitas delas da região Alentejo e do distrito de Évora”, sublinhando que “existiram 506 candidaturas”, no total do concurso, “tendo sido apoiadas apenas 110”.

Para os comunistas, com esta decisão, “o Governo do PS reitera a sua opção de desvalorização da cultura e do apoio às artes”.

“Num quadro em que os efeitos da pandemia se fazem sentir de forma séria e grave junto deste setor, os resultados revelam não só um profundo desrespeito por diversas expressões de criação artística e pelo seu trabalho, como clarificam a opção do Governo do PS perante a situação dramática com que muitos estão confrontados”, pode ler-se no comunicado.

O PCP de Évora nota também “o flagrante desequilíbrio territorial na atribuição dos apoios”, alertando para os seus “impactos na criação e fruição cultural em todo o território”.

 

(Fonte: Lusa)

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