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PDR 2020 investe 5 milhões de euros no aumento do perímetro de rega da Barragem da Vigia (c/som)

Na passada segunda-feira, 6 de Novembro, foi publicado em Diário da República o concurso público para a “Empreitada de Reabilitação da Rede Secundária de Rega do Aproveitamento Hidroagrícola da Vigia – Fase II”, emitido pela Associação de Beneficiários da Obra da Vigia.

A operação tem um valor base de 3.300.000,00 EUR e visa “complementar” o que já havia sido iniciado, isto é, em 2013 foi emitido pela mesma associação uma empreitada de nome semelhante de forma a proceder à “Substituição das condutas e hidrantes da rede de rega e reabilitação da Estação Elevatória” da barragem, com o valor de 4.900.000 EUR.

Questionado pela RC, Luís Bulhão Martins, presidente da Associação de Beneficiários da Obra da Vigia, carateriza como uma “obra complementar” do que havia sido iniciada em 2015, terá duração de “cerca de um ano” e beneficiará “mais 400 hectares da Vigia”.

O investimento será “da mesma monta” do realizado em 2015, “5 milhões de euros destinados a reabilitar a parte não reabilitada, e a melhorar significativamente a automatização do funcionamento” com recurso a “fornecimento em pressão” através de electroválvulas disponíveis para cada agricultor, esclareceu o presidente da Associação.

“É uma obra que os agricultores da Vigia assumem a responsabilidade”, acrescentou, relembrando que “eram obras tradicionalmente feitas pelo Estado”, algo contrariado pelas “contingências orçamentais” a que o défice obriga.

No entanto, financeiramente, a obra “subsidiada a 100 por cento pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2020”, esclareceu Luís Bulhão Martins.

Sendo a Barragem da Vigia uma das que menos volume apresenta nas monitorizações, cerca de 10 % da sua capacidade total, a ligação ao Alqueva “não é suficiente” para satisfazer as necessidades, em que, com o novo perímetro de rega de Reguengos de Monsaraz, a barragem “beneficiará de uma nova ligação” substancialmente impactante, indicou Luís Bulhão Martins.

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