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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Perigo de derrocada era “uma situação de senso comum”, mas “não é às câmaras que compete essa fiscalização”, afirma pres. de Vila Viçosa

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Manuel Condenado, em declarações à TSF, afirmou que o risco de derrocada na antiga EN255, engolida por uma pedreira “é uma situação de senso comum”. Pois, nas palavras do mesmo, “se a exploração está a escassos metros da estrada, é evidente que há algum risco de derrocada”.

O autarca afirma ainda que “um buraco destes nunca deveria estar tão próximo da estrada”. Entendendo, no entanto, que “a situação é observada ali e na generalidade da zona dos mármores”. Porém, o mesmo, frisa que “não é às câmaras que compete essa fiscalização”, mas sim “a quem licencia e fiscaliza”.

No seu entender, para “estar a explorar e a abrir buracos a escassos metros da estrada, é evidente que se corre riscos”.

Ao mesmo tempo, Manuel Condenado refere ainda “agora que ocorreu o acidente é que toda a gente fala em fazer fiscalizações”, mas essa fiscalização “devia ter sido à priori”. Mas, “para evitar situações futuras idênticas, penso que seria importante uma fiscalização a todas as pedreiras, desativadas ou não, aqui da zona dos mármores”, afirma.

Pois, “é provável” que existam situações “muito parecidas” com aquela em que estava a pedreira na qual ocorreu a derrocada.

Ainda nas suas declarações à TSF, Manuel Condenado relembrou que “há alguns anos”, houve reuniões na Câmara Municipal de Borba acerca da instabilidade do local onde ocorreu o aluimento de terras, mas garante que nunca participou em nenhuma. Segundo este, “falava-se na hipótese de interditar a estrada”, adiantando que se tal acontecesse, “seria no município de Borba e não no município de Vila Viçosa.”

Contudo, o autarca garante que “nunca participou nem foi convocado” para estas reuniões, tendo conhecido o seu teor de forma “oficiosa, como munícipe”.

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