10.9 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Março 28, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Plano de combate aos incêndios de Évora prevê mais 2 helicópteros “que não existiam em 2017”, diz José Ribeiro (c/som)

O Plano Operacional Distrital de Combate aos Incêndios de Évora só será apresentado no próximo dia 23 de maio, mas a Rádio Campanário falou com o Comandante das Operações de Socorro do Distrito (CDOS) de Évora, José Ribeiro, que revelou que na fase mais crítica de combate aos fogos, entre julho e setembro, o dispositivo regional contará com 227 operacionais, 66 veículos e um meio aéreo, bem como o apoio de mais dois helicópteros de ataque inicial, “que não existiam em 2017, nomeadamente na Ponte de Sor e na zona de Moura”.

O comandante calcula também que “no prazo de um mês” estará concluído o concurso para “uma equipa de intervenção permanente que vai iniciar em Estremoz” de 5 elementos, que se juntará às oito já existentes. “Outra das alterações é que este ano temos níveis de empenhamento operacional diferenciado”, que significará “um reforço muito importante, em termos de meios”, no nível 4, de julho a setembro

Por outro lado, José Ribeiro não deixa de referir a importância de programas como o “Aldeia Segura” e o “Pessoas Seguras”, que visam essencialmente a implementação de “procedimentos de proteção e segurança dos aglomerados populacionais” e a “preparação das populações para fazer face ao risco”.

O comandante diz também que “daquilo que é a nossa perspetiva, há uma maior consciência por parte da população, para o risco que existe no território e para o risco que advém de um conjunto de práticas do uso do fogo”. Contudo, todos os problemas identificados no último ano, após as tragédias vividas em 2017, é uma situação “que não se resolve no espaço de um ano”, sendo por isso, necessário “criar uma verdadeira cultura de segurança”.

Já no que toca às correções aos problemas operacionais, como as deficiências no Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), José Ribeiro diz que “há a perspetiva de serem corrigidos”, sendo “do conhecimento geral que toda a rede está a ser reforçada e estamos também a criar um conjunto de redundâncias que nos permitam, em situações extremas, ter realmente essa capacidade do sistema poder funcionar”.

Populares