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Sábado, Abril 20, 2024

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“Poderemos ter condições no Alandroal para pagar o empréstimo do FAM” e “realizar as obras essenciais”, considera João Grilo (c/som)

A Câmara Municipal do Alandroal prepara-se para fazer um pagamento de cerca de 400 mil euros ao Fundo de Apoio Municipal (FAM), referentes ao atual trimestre, numa carga anual de sensivelmente um milhão de euros. Em entrevista à Campanário, o presidente do município alentejano, João Grilo, confirmou o empenho da autarquia em corresponder a esse compromisso, aliado à realização de “obras essenciais” para o concelho.

“A Câmara, neste momento, está num processo de diminuição de despesa interna, de controlo dessa despesa, de identificação das rúbricas e das ações em que ainda podemos melhorar essa eficiência, porque temos consciência que o FAM é exigente para o município”, ao mesmo tempo que “temos objetivos de concretização de obra que são também e têm que ser ambiciosos”, pois “se não o fizermos agora, não o faremos nos próximos anos”.

“Poderemos ter condições no Alandroal para pagar o empréstimo do FAM” e “realizar as obras essenciais”

 

 

Nesse contexto, o presidente do município considera que “poderemos ter condições no Alandroal para pagar o empréstimo do FAM” e “realizar as obras essenciais”, onde “algumas das quais até já vêm de mandatos anteriores, como a escola, a biblioteca, o pavilhão gimnodesportivo” e que “podem ter agora solução”, ao fim de três mandatos.

Sobre as tranches de cerca de um milhão de euros por ano, em especial o pagamento de cerca de 400 mil euros do atual trimestre, e as negociações levadas a cabo junto do governo central, por parte da autarquia, João Grilo confirma que “o processo está em aberto” e que “da parte da Comissão do FAM existe abertura para discutir adaptações ao projeto”, ao mesmo tempo que “reconhece que a componente de investimento que ficou no acordo é baixa”, sobretudo “para um município que quer crescer”.

Comissão do FAM “reconhece que a componente de investimento que ficou no acordo é baixa”

Por isso, acrescenta, “penso que com essa abertura do FAM, com os mecanismos que temos ao nosso dispor par obtermos fundos comunitários, e a obter as contrapartidas nacionais para esses mesmos fundos, se houver da parte de todos os intervenientes políticos a responsabilidade e a sensibilidade para que as coisas possam acontecer, eu estou convencido que elas vão acontecer”.

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