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Politécnico de Beja recebe em novembro o II Congresso do Cante Alentejano, comemora-se o 6º Aniversário da inscrição na lista representativa da UNESCO.

Em Novembro de 2020 comemora-se o 6º Aniversário da inscrição do Cante Alentejano na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.Essa data é também a efeméride do I Congresso do Cante Alentejano, realizado em Beja nos dias 8 e 9 de Novembro de 1997.

O Cante é uma expressão musical de tradição rural, não instrumental, polifónica, cujas raízes se situam historicamente no Baixo Alentejo e na zona raiana com o Alentejo Central. A sua força melódica, poética e cultural em geral, fê-lo expandir-se para o resto do Alentejo, para a zona da Grande Lisboa, para o estrangeiro e para outras regiões do país, acompanhando as migrações dos Alentejanos que procuraram novas paragens para viver.

Com o reconhecimento da UNESCO, o Cante ganhou um impulso sem precedentes, o que gerou uma multiplicação de Grupos Corais e uma enorme multiplicidade de encontros e desempenhos performativos.

Dada a importância identitária deste tropo cultural, várias instituições – Instituto Politécnico de Beja, Confraria do Cante, Casa do Cante, Centro UNESCO de Beja e Associação MODA – decidiram organizar o II Congresso do Cante Alentejano, a ter lugar nos dias 13 e 14 de novembro de 2020, no IPBeja, querendo dar assim contributos significativos para a salvaguarda do Cante, bem como para o seu estudo e divulgação.

A Comissão Organizadora deste evento (José Orta, Francisco Torrão, João Matias, André Tomé e José Roque) decidiu criar uma estrutura formada por uma Comissão Científica composta por estudiosos consagrados do Cante [Salwa Castelo Branco (Presidente), Paulo Lima, António Cartageno, Sónia Cabeça, José Rodrigues dos Santos, Eduardo Raposo, Pedro Prista – podendo eventualmente ser acrescentada] e solicitar apoio a um número alargado de Patrocinadores, entidades públicas e privadas, nacionais e regionais.

Vinte e três anos depois do I Congresso, é inegável que o Cante continua a assumir-se como o elemento cultural mais saliente da matriz cultural Alentejana, na terra-mãe e na diáspora. Com este II Congresso pretendemos refletir sobre essa sua importância, sobre os seus vários tempos, da memória ao futuro, mas sobretudo pretendemos congregar grupos e pessoas, e cantar, como sempre se cantou. 

 

 

foto: Rádio Pax

 

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