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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira alvo de ameaças

O presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, Rui Raposo, e a sua mulher foram alvo de ameaças por parte de um casal que pretendia que a autarquia lhes facultasse uma habitação social naquela vila, revela o Lidador Notícias (LN).

Segundo o LN as ameaças ocorreram tanto no interior do edifício do Município, como à porta da habitação de Rui Raposo, na localidade de Vila de Frades, a cerca de 3km da sede de concelho.

Os factos aconteceram no verão de 2018, depois dos arguidos, um homem de 42 anos e uma mulher de 39 anos, terem sido informados, em dias de atendimento social, de que o Município não dispunha de habitações para ceder a munícipes. Ainda assim, o casal regressou em dias em que não existia atendimento, pretendendo ser recebidos pelo autarca, o que não sucedeu.

Em face dessas recusas foram feitas ameaças, segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP) do Tribunal de Cuba a que o LN teve acesso, no interior do edifício camarário e na presença de diversos funcionários, tendo sido proferidas as seguintes expressões: “dou um tiro no presidente”, “mato o presidente”, “vou buscar a espingarda e mato-os a todos”, “sei onde ele mora”, “sei quem é a família dele”.

Após estas tentativas de conversação com o autarca no interior do edifício da câmara, o casal ainda se dirigiu à habitação de Rui Raposo, onde este se encontrava com a mulher e a filha menor e, depois de baterem à porta exigiram falar com o edil. Como lhes foi dito que este não estava, os arguidos, alternativamente, à mulher de Rui Raposo, proclamaram repetida a expressão: “cuidado que já sabemos onde moram e que têm uma filha”.

Face a estas práticas, o Procurador do MP de Cuba, acusou os arguidos na prática, em coautoria material de seis crimes de coação agravada, na forma tentada, na pessoa do presidente da Câmara Municipal de Vidigueira e um crime de ameaça agravada, na forma consumada, na pessoa da mulher da autarca.

O casal vai ser julgado com recurso a um Tribunal Coletivo, incorrendo em penas de prisão superiores a cinco anos, aguardando o julgamento em liberdade sujeito à medida mínima de coação, o Termo de Identidade e Residência.

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