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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Presidente da República e Ministra da Cultura lamentam morte da atriz Maria João Abreu

Maria João Abreu era uma das atrizes mais acarinhadas pelo público português e junto do meio artístico.

Morreu hoje, aos 57 anos, na sequência de dois aneurismas.

O mundo da cultura ficou hoje mais pobre e são muitas as homenagens e as reações nas últimas horas.

O Presidente da República, em nota publicada no site oficial da Presidência refere : “O humor, a emoção e a empatia ligam-nos aos outros, até aos outros que não conhecemos, como é o caso dos atores e das atrizes. Maria João Abreu, que nos deixou precocemente, escolheu essa abordagem, talvez por ser a abordagem que lhe era mais natural: a comédia, a projeção dos nossos afetos e dos nossos problemas, a proximidade humana. A sua carreira como atriz de revista e como produtora, ao lado de José Raposo, bem como outras participações teatrais (com Filipe La Féria, João Lourenço e José Fonseca e Costa), mas sobretudo o seu intenso currículo em televisão (novelas, séries, programas de entretenimento e de comédia) tornaram-na uma figura que representava para muitos portugueses a familiaridade de quem está connosco porque se parece connosco. À sua Família apresento, comovido, as minhas sentidas condolências.”

Graça Fonseca, Ministra da Cultura, também já reagiu através de uma nota publicada no site oficial do governo referindo “lamenta profundamente” a morte da atriz Maria João Abreu, uma das “intérpretes mais queridas pelo público português e uma figura inesquecível da televisão e dos palcos”. Maria João Abreu foi, refere a Ministra, uma “atriz destemida e versátil, capaz de nos surpreender e encantar em todos os registos, da revista ao experimental”, refere a nota de condolências do Ministério da Cultura. “Pertence a um elenco restrito de atrizes que marcaram a história recente do teatro português, nomeadamente pelo empenho com que se dedicou na revitalização do teatro de revista”, sublinha Graça Fonseca.

Nesta nota pode ainda ler-se  “A cultura portuguesa perde hoje uma das suas atrizes mais marcantes, que sempre aceitou a sua popularidade não como um pedestal, mas como uma forma de constantemente se desafiar e de arriscar e inovar nos palcos. Maria João Abreu destacou-se também pelo seu lado humano, de mulher generosa e atenta às causas sociais às quais se dedicava com o mesmo empenho que colocava no seu trabalho e com a empatia que todos lhe reconheciam.  À família e amigos enviam-se sentidas condolências.”

 

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