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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Presidente do IPP afirma “o Ensino Superior obrigatório vai ser uma realidade, acompanhando a tendência europeia” (c/som)

Pelo segundo ano consecutivo as propinas vão baixar com o valor máximo a passar de 871 euros para 697 euros. Lembramos que foi uma proposta que partiu do Bloco de Esquerda e mereceu aprovação no debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2020.

No entanto, alguns presidentes de Associações de Estudantes (como é o caso da do Instituto Politécnico de Portalegre), alertam para possíveis reduções ao nível dos apoios sociais concedidos aos alunos.

Neste sentido a Rádio Campanário falou com Albano Silva, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), que começa por referir “penso que não tenha ficado muito expresso no título da notícia a opinião do presidente da Associação de Estudantes do IPP”.

Albano Silva explica que “as propinas têm uma ação muito forte com as questões da ação social, muitos dos alunos beneficiam do valor mínimo da ação social”, acrescentando que “esse valor mínimo coincide com o valor das propinas, daí o receio do presidente da Associação de Estudantes”.

O presidente do IPP refere que “não têm razão para ter receio, pois foi aprovada uma taxa mínima de bolsa que é superior ao valor da propina”.

Para o presidente “esta redução pode querer dizer que existirá uma redução de receitas para as instituições, no nosso caso será cerca de 20%”, no entanto “no contrato de legislatura que assinámos com o Governo, está escrito que seremos ressarcidos do valor que perdemos com a redução das propinas”.

“Parto do princípio que o Ministério das Finanças rapidamente colocará nos nossos orçamentos esses valores”
Albano Silva

 

Albano Silva considera que “está assegurada a compensação e não devem existir receios”, acrescentando que “o fundamental é que ninguém deixe de estudar por não ter recursos financeiros”.

Para o presidente do IPP “se o ensino já é obrigatório no básico e no secundário, penso que o caminho é para que venha a ser obrigatório no ensino superior também”.

Albano Silva deixa a garantia de que “vamos estar muito atentos ás questões das bolsas”, referindo que “a ação social tem de ser mais forte e mais rigorosa”, de maneira a que “apenas aqueles que realmente precisem venham a receber apoios”.

O presidente do IPP afirma que “o ensino superior obrigatório vai acontecer em Portugal, não será a curto prazo, mas vai acontecer”, uma vez que “é algo que vai no sentido da convergência com a Europa”.

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