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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Primeiro Ministro pede muita disciplina no cumprimento das regras, no dia em se registou o maior aumento de casos em quase 4 meses

De acordo com a notícia avançada pelo Diário de Notícias, o primeiro-ministro reafirmou, esta quarta-feira, que uma situação de confinamento “é um não cenário”, porque o país não a suportaria, e pediu aos portugueses para serem “muitíssimo disciplinados” no cumprimentos das regras.

“A melhor forma de não voltarmos a parar é sermos todos muitíssimo disciplinados no cumprimento das regras. Temos de manter esta pandemia controlada e isso exige uma enorme disciplina da parte de todos nós”, frisou António Costa, no final de uma visita à 54.ª edição da Capital do Móvel, na Alfândega do Porto, na véspera de o Conselho de Ministros tomar decisões sobre a situação de contingência que vai vigorar a partir de segunda-feira.

António Costa lembrou que não é por o “sol brilhar e o tempo estar quente” que se devem relaxar os comportamentos, nomeadamente as pessoas andarem juntas, deixarem de lavar as mãos ou fazerem “grandes jantaradas”, porque se o fizerem, o país arrisca-se a perder tudo aquilo que conquistou ao longo dos últimos meses.

“Se há algo que todos nós temos bem presente é que o país não suporta, as famílias não suportam, as empresas não suportam e individualmente cada um de nós não suporta voltar a passar por uma situação de confinamento”, vincou.

“Esse é um não cenário, não podemos voltar a parar”, reforçou.

O Chefe do Governo referiu a necessidade de cumprir as regras, mesmo tendo de aprender a viver com elas.

“É mais difícil cumprir as regras de trânsito e aprendemos a cumpri-las ou é mais difícil aprender a ler e a escrever e aprendemos”, disse, a título de exemplo.

O vírus não anda sozinho, sublinhou, lembrando que é cada uma das pessoas que potencialmente o leva aos outros.

Segundo o último boletim epidemiológico da DGS, até esta quarta-feira, dia 09 de setembro, foram confirmados 61.541 de pessoas infetadas com COVID-19, mais 646 em relação ao dia de ontem e o maior número desde abril, registando-se igualmente um total de 1.849 óbitos

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