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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Produtor de uvas sem grainha no Alentejo quer trazer mais 100 luso-venezuelanos a tempo inteiro e 300 na altura das colheitas

A Herdade Vale da Rosa em Ferreira do Alentejo quer trazer mais 100 luso-venezuelanos para trabalhar a tempo inteiro na propriedade e mais 300 pela altura das colheitas, disse aos jornalistas o administrador António Silvestre Ferreira.

Na herdade, conhecida pela produção de uva sem grainha e que é hoje o maior produtor nacional de uva de mesa, chegaram já 40 lusodescendentes daquele país da América Latina para época das vindimas.

Com uma área de produção de cerca de 250 hectares, a Vale da Rosa encontra na falta de mão-de-obra um problema, pois chega a precisar de mil trabalhadores. Nesse sentido a empresa carimbou um protocolo com o Governo da Madeira e convidou alguns luso-venezuelanos que para ali voltaram a vir para o Alentejo.

A ideia foi acolhida de bom agrado e agora Vale da Rosa, administrada por um ex-emigrante no Brasil que garante sentir a dor dos lusodescendentes, resolveu trazer mais 100 trabalhadores para os quadros da empresa agrícola e mais 300 a tempo parcial na época da colheita.

Para trazer tantas pessoas há que alojá-los e para isso têm o apoio da autarquia que procura alojamento e empresas interessadas para que as famílias tenham sustentabilidade fora do trabalho sazonal que a Herdade pode proporcionar.

Para o comendador António Silvestre Ferreira ter trabalhadores certos é referível para não ter que formar novos a cada colheita, mas para além de benéfico para a autarquia, que como qualquer outra no Alentejo faz frente à perda de população, representa sobretudo um desafio em termos de alojamento e do tecido empresarial. Para a chegada dos luso-venezuelanos é preciso ter alojamento, e para isso a autarquia a câmara aprovou já um projeto de reabilitação urbana através do qual vai procurar financiamento, e é preciso preparar o tecido empresarial.

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