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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Projeto artístico Alvex contempla o Alentejo e é apresentado em Évora a 19 de fevereiro!

O projeto artístico Alvex, irmão siamês ‘na fronteira’ da Vextre, está em andamento. Al(entejo) V(irtual) Ex(tremadura) é o novo fruto da colaboração entre Maite Cajaraville, o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (FEA) e o Museu Extremeño e Ibero-Americano de Arte Contemporânea (MEIAC).

A Alvex traduz para a linguagem da arte uma recolha minuciosa e uma análise não menos pontilhista dos dados socioeconómicos do Alentejo português, que, como acontece com Vextre, convidan à reflexão sobre os condicionantes do presente e as possibilidades de futuro de toda uma região.

O projeto será apresentado no dia 19 de fevereiro no cenário de incomparável beleza da cidade de Évora, e fá-lo-á em grande estilo, pois, nesta ocasião, a peça física 3D e a peça virtual de realidade expandida serão exibidas ao mesmo tempo.

Maite Cajaraville criou Vextre (Virtual Extremadura) para exibição no MEIAC em 2021. Projeto híbrido, entre a realidade expandida e a instalação plástica, ele interpela de maneira rigorosa o território do qual recolhe os elementos que o geram. Com efeito, a escultura exibida em Vextre é o resultado de uma exaustiva leitura social, cultural e económica do território, cujos dados, distribuídos por critérios precisos, geram um objeto digital que Maite Cajaraville cria em cerâmica com recurso a uma impressora 3D.

Em Portugal, foi acrescentado o Alentejo a Vextre. Exposição realizada no âmbito do protocolo de cooperação transfronteiriça com o MEIAC, a transformação de Vextre em Alvex — Alentejo-virtual-Extremadura — resulta do aprofundamento do diálogo entre as instituições e a artista, e permite alargar aos dois territórios envolvidos a investigação e a criação do dispositivo oracular. Na sala, o visitante vain encontrar as duas esculturas, num frente a frente silencioso. Idênticas no processo de criação, contíguas como os territórios que representam, eloquentemente crípticas como só os oráculos sabem ser. Elas desafiam-nos a imaginar os diálogos por vir ao mesmo tempo que nos abrem as portas à informação. Não será esta, também, a matéria de que se fazem os sonhos?».

 

Fonte/Fotos: info.vextre.org

 

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