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Projeto para Central Solar de 40 megawatts em Sines entra em consulta pública

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) colocou esta segunda-feira, 3 de junho, em consulta pública o projeto de uma nova Central Solar em Sines para “avaliação de incidências ambientais”.

De acordo com o documento consultado pela Campanário, o projeto prevê a “instalação de uma central solar de 40 MW/MVA, (potência de pico instalada de 49, 914 MW) num terreno com uma área total de 160 hectares, onde ocupará cerca de 94 ha, localizando-se em zonas livres do terreno, e onde a exposição do solo é mais favorável à produção de energia solar”.

Segundo a promotora do projeto, a Flash Purpura Lda, durante a fase de exploração o projeto “permitirá produzir energia, a partir de fontes renováveis limpas, e consequentemente, contribuirá para a melhoria gradual da qualidade do ar”.

O relatório não prevê “qualquer alteração à morfologia do solo”, embora os trabalhos de instalação da central Solar “constituam um elemento de perturbação e afastamento da fauna e da avifauna”. Já a utilização de mão-de-obra local no desenvolvimento dos trabalhos de construção “poderá resultar na criação temporária de emprego”.

Durante a fase de exploração “não se considera que o parque fotovoltaico apresente riscos especiais que motive preocupação adicional. Nesta fase poderão existir danos provocados por sobretensão devida a descargas atmosféricas, quer as que possam ocorrer diretamente sobre a central, quer as que ocorram nas imediações (indução eletromagnética). Não é espectável que uma ocorrência desta natureza afete a população”, pode ler-se no relatório.

No que respeita ao património Arqueológico e Arquitetónico, uma vez que a presença da vegetação pode ter condicionado os trabalhos de prospeção realizados, deverão ser adotadas medidas como “acompanhamento arqueológico da desmatação prevista e das eventuais movimentações de terra a realizar no local”, realização de uma nova prospeção após a desmatação e caso sejam detetados achados arqueológicos, “os trabalhos devem ser interrompidos devendo ser dado conhecimento do sucedido as entidades competentes (Direção Geral do Património Cultural)”.

A consulta pública está patente até ao dia 2 de julho.

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