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Projeto-piloto detetou obstrução brônquica em 26% de utentes do Alentejo e Algarve

No âmbito de um projeto-piloto realizado no Alentejo e no Algarve, foram realizados até maio do presente ano, cerca de 3 mil exames de espirometria, visando detetar DPOC (doenças pulmonares obstrutivas crónicas).

Nos mesmos, foi detetada alteração, no sentido de obstrução brônquica, em 26% dos pacientes. Esta deteção permite a tomada de medidas, como deixar de fumar, fazer medicação preventiva e vacinação da gripe, melhorando a qualidade de vida dos utentes, assim como a sua esperança média de vida.

Visando minimizar as assimetrias regionais existentes, o projeto iniciado no final de 2016, objetivou a criação de uma rede de espirometria nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Alentejo e Algarve, onde se registava menor acessibilidade ao exame, através da implementação de uma unidade móvel.

Com o aumento da acessibilidade à espirometria de forma internalizada, estima-se a realização anual de cerca de mais 4 mil exames, nas duas regiões. O Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, objetiva um aumento anual em 25% dos diagnósticos de DPOC, no âmbito do Projeto Piloto das ARS do Alentejo e Algarve.

De salientar que, atualmente, as doenças respiratórias crónicas, em Portugal, são responsáveis por 12,4% dos óbitos, segundo o Relatório Nacional de Doenças Respiratórias. Surge assim como a terceira causa de morte em Portugal, depois das doenças cardiovasculares e do cancro.

Neste âmbito, tem-se registado uma diminuição do número de mortes prematuras, ou seja, de pessoas abaixo dos 70 anos, e um aumento do número de pessoas com mais de 70 anos. Relativamente ao género, o número de óbitos causados por doenças respiratórias encontra-se equilibrado entre homens e mulheres.

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