O governo pede à Câmara Municipal de Estremoz, que requalifique as muralhas de Estremoz, num investimento previsto em 1 300 000 €. Contudo, as muralhas são património do Estado central, e após o referido investimento por parte do município, as mesmas continuariam na posse do Estado.
Luís Mourinha, Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, falou com a Rádio Campanário sobre a questão.
No governo de Pedro Passos Coelho, estava a ser definido um protocolo, explica. O mesmo atribuiu ao município a gestão e manutenção da Vila Romana de Santa Vitória, assim como das muralhas de Evoramonte. Neste seguimento, “a câmara pode agora fazer candidatura a fundos comunitário para recuperar algum dos troços”, diz o autarca.
O mesmo previa também, a atribuição da manutenção das muralhas de Estremoz, ao município, mas “não houve tempo para fazer outro protocolo aqui para Estremoz”, explica.
O autarca estremocense considera que os órgãos governamentais, “em lugar de dizerem que não estão interessados, fizeram esta proposta de loucos, para que ninguém aceite”.
Afirmando que a medida foi contestada por parte do município, Luís Mourinha defende que no âmbito da “igualdade para todos os municípios, há uns que são mais iguais que outros”, apontando a existência de municípios em situações semelhantes, que obtiveram respostas diferentes.
18 maio 2022 Regional
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