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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Proteção Civil emite alerta à População: Mau tempo regressa esta sexta-feira ao Alto Alentejo!

A proteção Civil emitiu novo alerta à população devido ao mau tempo.

Segundo nota enviada à nossa redação, de acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se a continuação de períodos de chuva, vento e agitação marítima forte para as próximas 48 horas, salientando-se o seguinte:

− Amanhã, dia 16 de dezembro, aguaceiros por vezes fortes no Centro, vale do Tejo e Alto Alentejo, mas que poderão estender-se ao Minho e Douro Litoral (até 35 mm/6h), sendo o período crítico entre as 00h-06h, mas que se pode prolongar até às 12h nos distritos do interior. Possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela;

− Vento intenso a partir da tarde de sul, com rajadas até 60 km/h a partir do final da tarde;

− Condições favoráveis para a ocorrência de trovoada, em especial no Centro e Sul;

− Possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal;

− Agitação marítima forte, com ondulação de oeste até 4 a 5 m a sul do cabo Carvoeiro, sendo de sudoeste na costa sul, a terminar no final do dia de amanhã. Informação Hidrológica Relevante: De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), as afluências podem ainda manter-se elevadas em várias bacias, podendo provocar impacto em zonas historicamente mais vulneráveis, em particular na Bacia do Tejo (Sorraia) com submersão de áreas contíguas ao leito dos cursos de água e resistência ao escoamento nas zonas afetadas pelo episódio de cheia.

Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:

− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;

− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;

− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;

− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;

− Piso rodoviário escorregadio devido à queda de neve e gelo no pavimento bem como formação de lençóis de água.

Assim, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

− Não se expor às zonas afetadas pelas cheias;

− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;

− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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