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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Qualidade do ar em Portugal aumentou durante período de Estado de Emergência

Em nota chegada à RC o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) faz saber que durante o período de Estado de Emergência, declarado a 18 de março, houve um aumento da qualidade do ar, uma evolução “benéfica para reduzir a probabilidade de afetar pessoas com problemas respiratórios”.

“A monitorização das emissões de dióxido de azoto (NO2) em Portugal e Espanha ao longo do mês de março pelo AIR Centre mostra um efetivo aumento do nível da qualidade do ar durante o período de emergência nacional decretado no contexto do surto da doença COVID-19. Esta evolução é particularmente benéfica para reduzir a probabilidade de afetar pessoas com problemas respiratórios.

A inalação por dióxido de azoto está relacionada com o aumento da probabilidade de problemas respiratórios, uma vez que em altas doses poderia inflamar o revestimento dos pulmões e reduzir a imunidade a infeções pulmonares, causando problemas como tosse, constipações e bronquite.

A análise documenta um dos impactos esperados da situação de emergência em que vivemos, uma vez que o NO2 é gerado sobretudo por emissões resultantes de setores como transportes e indústria, os quais têm sido, pelo menos parcialmente, desativados com a situação de emergência nacional decretada nas últimas semanas.

As emissões de dióxido de azoto (NO2) têm sido quantificadas pelo Laboratório de Observação da Terra do Centro Internacional de Investigação do Atlântico – AIR Centre, através do satélite Europeu Copernicus Sentinel 5P. Através do sistema TROPOMI (Tropospheric Monitoring Instrument), as imagens agora obtidas e processadas pelos peritos do AIR Centre entre os dias 10 e 28 de março revelam uma redução drástica nos níveis de NO2 devido à redução da atividade económica e dos níveis de mobilidade. No caso de Lisboa a redução é mais significativa, chegando aos 80% em alguns locais da capital, e no Porto a redução atinge os 60% em alguns pontos da cidade”.

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