A Santa Casa da Misericórdia de Évora foi das primeiras instituições a criar um programa de acolhimento para os refugiados da guerra da Ucrânia. Neste âmbito, questionámos o Provedor da referida instituição, Francisco Lopes Figueira, sobre o ponto atual da situação dos refugiados que esta instituição recebeu, ao que nos foi dito que lhes foi dado todo o apoio, mas não obstante isso, estes sempre pretenderam voltar à Ucrânia.
Como afirma o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora, o objetivo dos refugiados acolhidos era ganhar algum tempo em relação à resolução da guerra, para poderem voltar ao seu país de origem logo que possível, tendo acrescentado que, entretanto, "a maior parte deles já regressou à Ucrânia", mesmo sem a conclusão da guerra.
Cinco crianças ucranianas foram, inclusivamente, integradas em creche para que os pais pudessem trabalhar, permanecendo em Portugal, neste momento, apenas duas, já que as restantes já retornaram à Ucrânia. Os pais destas crianças manifestaram, aliás, desde o primeiro momento, "toda a vontade de regressar ao seu país e é isso exatamente o que se tem vindo a verificar", como reforça Francisco Lopes Figueira, razão pela qual os refugiados ucranianos, em Évora, são agora menos.
14 Ago. 2022 Regional
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