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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Regantes da Vigia reduzem consumo de água, para assegurar “o consumo público pelo menos por mais um ano”, avança Presidente de Redondo (c/som)

Os autarcas do município de Redondo e a Associação de Regantes que usufrui da Barragem da Vigia acordaram, esta terça-feira (8 de agosto), uma redução no consumo de água por parte dos regantes.

Em declarações à Rádio Campanário, o presidente do município redondense, António Recto sublinha a “preocupação” da Câmara de Redondo em relação ao armazenamento de água da Barragem da Vigia, indicando que para tal ser garantido, “precisa de haver compromissos”.

Segundo o autarca, a associação de regantes “comprometeu-se a reduzir o consumo de água na rega”, esclarecendo que este diminui de 50 mil litros para 30 mil litros de água durante o dia.

Com esta tomada de responsabilidade por parte da associação, “vai ficar garantido o consumo público pelo menos por mais um ano”, afirmou o presidente do município alentejano, acrescentando que a partir de setembro há ainda “a garantia da Associação de Regantes, que dos sete dias da semana, cinco dias entra água de Alqueva, na Barragem da Vigia”.

Afirmando crer que as medidas sejam “o suficiente para melhorar a situação de armazenamento da água”, o autarca realça que “a preocupação primeira é da Câmara porque está em causa o abastecimento público. Mas também a Associação de Regantes está preocupada”.

António Recto avança que “está a ser feito um controlo diário dos consumos”, públicos e com a rega, procedendo-se à tomada de “medidas adicionas”, caso se verifique necessário, mas “desde que este compromisso se cumpra, não vai haver restrições ao consumo para o próximo ano”, assegura.

“Há um entendimento, há um diálogo, e há um assumir de responsabilidades”, diz o autarca, declarando que “os regantes estão sensibilizados para a situação grave que se atravessa, de seca”, e que embora “estejam encontradas as soluções para que, através do “racionamento de água por parte da agricultura […] as culturas sejam afetadas […] o mínimo possível”, já o estão a ser.

O autarca conclui declarando que “temos pouca água, temos que a saber gerir para que vá de encontro às necessidades”, priorizando sempre a garantia do abastecimento público.

 

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