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São seis os vinhos topos de gama no mercado…três são do Alentejo!

Há seis vinhos considerados os topos de gama no mercado…e destes, três são da região Alentejo.

Os preços andam entre os 25 e os 140 euros e são normalmente utilizados para celebrar momentos únicos e especiais.

Entre os seis melhores vinhos estão:

Anfíbio- Colheita de 2017, é o primeiro vinho de Lisboa envelhecido no mar. Depois de quatro meses em barricas, estagiou outros oito a 10 metros de profundidade na costa Atlântica. É oriundo da Quinta da Casa Boa, em Torres Vedras, um negócio familiar e inspirado no local onde habitualmente o casal passa férias, em Porto Covo. Depois de um período de reflexão e de ensaios com diferentes lotes tintos, a 10 e a 20 metros de profundidade, decidiram arriscar e lançaram à agua o vinho escolhido por um painel de provadores. O mergulho aconteceu em novembro de 2020, com as 250 garrafas a submergirem no verão. Por enquanto, o produto de edição limitada dirige-se ao mercado nacional, mas a intenção é duplicar a produção e voltá-la também para o exterior.

Herdade Aldeia de Cima, Myndru 2019 -Regressar à Vidigueira significa, nomeadamente à Herdade Aldeia de Cima, a mesma que entre 2017 e 2019 foi reconstruída onde o projeto é fruto de uma vontade pessoal e e nasce colado a um cenário inédito na região: vinhas plantadas em patamares em terras de xisto,.

Duorum, O.Leucura, de 2015 –  de João Portugal Ramos /Estremoz- São 14 anos de projeto, esta é apenas a quarta colheita que vê a luz do dia, depois do lançamento das edições de 2008, 2011 e 2012 — e de todas elas, a mais recente, de 2015, foi a que teve mais tempo de estágio em garrafa. Trata-se de um  vinho feito de vinhas velhas.

Para o estágio apenas foram usadas barricas de carvalho francês, de 225 litros, incluindo barrica nova e de segundo ano para não existir uma sobreposição da madeira. O nome do vinho não vem ao caso e está diretamente relacionado com a descoberta de um pássaro raro após um estudo de impacto de ocupação daquela zona de plantação de vinha. 

Tecedeiras Único 2018 – Este vinho resulta “num vinho longo que vai falando connosco” .Esta é uma das seis referências recentemente criadas para assinalar os 20 anos da Tecedeiras e que englobam a linha premium, a par de um grande reserva, dois monocastas, uma edição comemorativa e uma linha experimental. A marca em questão tem origem nas vinhas escarpadas do Cima Corgo, na zona de São João da Pesqueira, além de parcelas de vinhas velhas na zona de Sabrosa. 

Família Margaça Talhão 37/Pias –  Em 2020, a família Margaça desenhou uma nova estratégia: reclamar a legitimidade das origens dos “verdadeiros vinhos de Pias”. 

O monocasta Petit Verdot de Monte da Torre — uma das cinco herdades da família (ao todo são 700 hectares) — surge da colheita de 2019, sendo que a vinha foi plantada em 2011 ainda pelas mãos da administração anterior. “Foi uma reconversão de vinhas velhas e, na altura, foram plantadas várias castas que não existiam no encepamento original da empresa”, diz o enólogo. Depois da “maturação perfeita”, encontramos um vinho marcado pela fruta, concentrado e até encorpado tal como é expetável num vinho alentejano, refere. “Em termos aromáticos é muito intenso no nariz, há uma exuberância fora de série”. À fruta preta — fácil de cheirar até com o copo “a um palmo do nariz” — adicionam-se as especiarias conferidas pelas barricas novas de carvalho francês.

Monte D’oiro Reserva 2011 (€50)– O Reserva 2011 vê a luz do dia. Dado que o ano de 2o11 tinha sido muito bom, decidiu guardá-lo sem data certa até que, chegados a 2019, começaram as conversas de, já agora, assinalar a década à frente dos desígnios da produtora com aquele que “não deixa de ser o vinho mais importante da casa”.O Reserva tinto é a referência mais antiga — a primeira colheita data de 1997.

Fonte: Observador

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