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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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S.C.M. Borba consegue 8 acordos com a S.S. Provedor diz que “a Misericórdia nunca deixou de prestar qualquer serviço, tendo ou não acordos” (c/som)

A Santa Casa da Misericórdia de Borba vai assinar “8 acordos de cooperação na valência de ERPI” (Estrutura Residencial para Idosos) no âmbito do PROCOOP (Programa de Celebração ou Alargamento de Acordos de Cooperação para o Desenvolvimento de Respostas Sociais), da Segurança Social.

Rui Bacalhau, provedor da S.C.M. de Borba, explica em declarações à RC que o processo está formalizado, encontrando-se a instituição a aguardar a assinatura dos mesmos para “contar com esse valor”, reiterando que “a Misericórdia de Borba nunca deixou de prestar qualquer serviço, independentemente de ter ou não acordo”.

Cada acordo corresponde a cerca de 380 euros, “sendo 8 acordos que vão dar à volta de 3 mil euros”, avança, explicando que permitem que as “pessoas que teriam de pagar mais, deixem de pagar tanto porque a Segurança Social comparticipa”.

Sendo que os acordo correspondem a utentes de quem a instituição já cuida, surgem como “um reconhecimento do serviço” prestado, declara.

O dirigente recorda que o processo do serviço domiciliário pela S.C.M. de Borba teve início com 20 utentes, tendo “neste momento um número a rondar os 130 utentes e só acordos para 110”.

“A Misericórdia de Borba nada reivindica que não pratique já”
Rui Bacalhau

 

O provedor recorda as reivindicações apresentadas anteriormente pela instituição, relativamente à falta de pagamento aos serviços prestados ao domicílio durante o fim de semana, e afirma que “é um sonho, o que queremos é que o distrito de Évora comece a ser remunerado pelo Estado pelo serviço que as Misericórdias e todas as IPSS do distrito de Évora praticam” nesse período.

Mais recorda que “nos últimos 4 anos, o salário mínimo aumentou 115 euros, todos os funcionários desta instituição no mínimo, aumentaram”, mas “as reformas dos utentes e as comparticipações da Segurança Social” não acompanharam o créscimo.

“Se entramos na situação de as instituições começarem a ter roturas, é pior para os utentes que depois não têm ninguém que lhe vá prestar esse serviço”, aponta, destacando que “o que está em causa não são as instituições, é o serviço que se presta aos utentes”. Defende desta forma o estabelecimento de acordos que salvaguardem os interesses dos idosos acompanhados.

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