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Sábado, Abril 20, 2024

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Serpa – Autarquia diz desconhecer alegada escravatura de migrantes moldavos.

Segundo o Jornal i, foram pedidos esclarecimentos àquela autarquia e, até ao momento, não houve qualquer resposta. A informação acerca do desconhecimento foi avançada aos órgãos de informação regionais.

Passada uma semana da denúncia da alegada escravatura de migrantes moldavos em Serpa, avançada pelo i, a autarquia informou os órgãos de informação regionais de que não tem conhecimento da existência desta situação. No entanto, o i pediu esclarecimentos àquela Câmara Municipal e, até ao momento, não obteve qualquer resposta.

Recorde-se que, no passado dia 20 de abril, o i noticiou que cerca de duas centenas de migrantes moldavos estarão a ser escravizados nesta cidade do concelho de Beja. Além de trabalharem horas a fio sem condições, nem sempre auferem um salário. A remuneração, suspeita-se, estará a ser enviada para uma pessoa que se encontra fora do país. 

A denúncia foi feita, no Twitter, por um estudante universitário de 20 anos, de origem moldava e residente em Portugal há mais de 18 anos. “Fui abordado por uma moradora de uma aldeia em Serpa, avó de uma amiga próxima, que me contou a história. Falou comigo pela notoriedade que sabe que tenho aqui e na política”, começou por explicar o jovem ao i, adiantando que a mulher conseguiu comunicar com um imigrante que sabe italiano. “São às centenas e têm condições precárias. Nessa conversa foi-lhe dito que os trabalhadores não recebem salários fixos. O dinheiro é enviado de forma centralizada para uma pessoa no estrangeiro que depois o redistribui, sem qualquer tipo de periodicidade fixa ou garantida”, revela, esclarecendo que os imigrantes “fazem turnos alternados entre vários países. Ora estão em Portugal, ora se movimentam por outros países da Europa”, sendo que “Itália foi um dos exemplos dados na conversa”.

Segundo jornais como o A Planície, a autarquia explicou que teve conhecimento “pela comunicação social, da alegada existência de um grupo de 200 moldavos escravizados no concelho, e apesar de não ter competências fiscalizadoras, contactou Juntas e Uniões de Freguesia do concelho, a GNR e a Associação Rota do Guadiana, para se inteirar da questão”. Porém, “até ao momento, nenhuma das instituições contactadas tem conhecimento de qualquer facto sobre esta matéria”

Pode ler todo o artigo em https://sol.sapo.pt/.

 

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