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Serpa terá cerca de 10 milhões de euros investidos para “reforçar e melhorar” abastecimento de água até 2019, diz administrador da AgdA (c/som)

A empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) divulgou esta quinta-feira, dia 14 de Setembro, um conjunto de empreitadas superior a 9 milhões de euros “para reforçar e melhorar” o sistema de abastecimento de Serpa, tal como esclareceu João Silva Costa, administrador da empresa.

Com as empreitadas recentemente anunciadas, procurou-se “ir buscar uma água mais segura”, para isso, “foi feita uma ligação” da albufeira do Enxoé que abastece Serpa ao sistema do Alqueva, em que oferece “uma garantia permanente” deste bem essencial, referiu João Silva Costa à Rádio Campanário.

O investimento mais significativo será para a “empreitada de ampliação e construção” da Estação de Tratamento de Água (ETA) da albufeira do Enxoé, que a empresa vai investir “cerca de 4,9 milhões de euros”, esperando-se que “durante 2018 e, até meados de 2019, fique pronta”.

Esta ampliação e remodelação, possibilitará “tratar e assegurar uma água de muita qualidade”, não só para o município de Serpa, bem como, “aos municípios envolventes” como Moura, Barrancos e Mértola, acrescentou o administrador da AdgA.

Outro dos investimentos, tem a ver com “o reforço da capacidade do transporte de águas” e diz respeito a “uma estação elevatória, condutas novas e ainda um reservatório novo na povoação de Pias”, correspondendo a “uma empreitada na ordem dos 2,9 milhões de euros”, prevendo-se o início da obra “no início de 2018”.

No valor de 250 mil euros está prevista a empreitada “para reforçar as captações subterrâneas” perto de Serpa, promovendo uma melhoria da “situação das bombas dos furos e automatizar a sua gestão”, a ser lançada no início do próximo ano.

Pronta e a funcionar está a empreitada de “reforço de capacidade de armazenamento dos reservatórios existentes” nas várias povoações, que ascendeu a 1 milhão e 600 mil euros em quatro reservatórios.

No que diz respeito ao financiamento, “a empresa pagará 15%”, sendo cofinanciados em 85% por fundos comunitários, através do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), sobre o qual, acrescenta que “só assim foi possível”.

 

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