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Setor aeroespacial “está em crescimento” e vão ser criados três cursos em Portugal – Um deles no Alentejo!

Portugal vai ter mais três cursos de Engenharia Aeroespacial: um no Porto, outro no Minho e um terceiro em Évora, avança o JN.

“Hoje, o setor aeroespacial está em crescimento e movimenta 50 milhões de euros por ano”, vincou, esta terça-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, antes de revelar que “estão em preparação novos cursos de Engenharia Aeroespacial” no Porto, Minho e Évora.

O governante fez o anúncio quando dialogava com 30 alunos de duas escolas de Matosinhos, no CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento), de onde saiu com um rol de questões formuladas pelos estudantes, que prometeu pôr em cima da mesa durante a Cimeira Ministerial da Agência Espacial Europeia (ESA) que ali se vai realizar na sexta-feira, com a presença dos 22 estados-membros da ESA.

Questionado pelo JN, o ministro não esclareceu se os cursos serão abertos já no próximo ano letivo, especificando apenas que estão a ser delineados pelas universidades do Porto, Minho e Évora. “Esta é uma área de futuro, como se viu aqui, com tantos jovens. Hoje, o Espaço cobre áreas que vão desde a Saúde à Biologia, das Ciências Sociais às Ciências Humanas, e obviamente que a Engenharia Aeroespacial é uma área de grande futuro”, afirmou Manuel Heitor.

Em jeito de antecipação do encontro agendado para o final da semana, os alunos das escolas secundárias Augusto Gomes e Gonçalves Zarco não só prepararam perguntas para o ministro levar à cimeira como também sugeriram soluções para a aplicação da tecnologia espacial, como os satélites, na resolução ou prevenção de problemas que afetam o Planeta, como os fogos florestais, a poluição dos oceanos ou a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, entre outras questões.

“A transição ecológica só será possível com mais e melhores sistemas espaciais de observação da Terra. Atingirmos os níveis de neutralidade carbónica requer novos sistemas de observação, e de uma forma que as pessoas consigam usar”, explicou Manuel Heitor, ao JN, sublinhando que a aplicação dessa tecnologia abrange áreas que vão “desde a gestão sustentável do território, à prevenção dos fogos e ao lixo marítimo”. “Tudo dependerá da forma como desenvolvermos e usarmos a informação por satélite, e esse é o principal objeto da reunião de todos os ministros”, que vão “debater, durante um ano, o futuro da Agência Espacial Europeia“.

C/ https://www.jn.pt/

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