Ano após ano a tragédia repete-se: chega o verão e os incêndios voltam consumir hectares de mato e a aterrorizar populações que, muitas das vezes, têm de ser evacucadas. Até à data, já morreram em Portugal três pessoas por causa dos incêndios, uma delas era o piloto André Serra que pilotava o avião anfíbio Fire Boss no combate às chamas em Urros, Torre de Moncorvo, e as outras duas um casal de idosos que fugia do incêndio de Murça.
Ano após ano, os portugueses interrogam-se sobre como é que deflagram tantos incêndios e, às vezes, em condições que até nem são favoráveis como são os casos de incêndios que deflagram durante a noite. Quer tenham sido de origem natural ou não, há factos que são irrefutáveis: a GNR já deteve este ano mais de meia centena de pessoas por suspeitas de fogo posto nas florestas portuguesas.
Até ao dia 15 de julho, a GNR já tinha efetuado 53 detenções por incêndio florestal, mais uma que no período hómologo do ano anterior. A última detenção aconteceu, hoje, quando a GNR de Castelo Branco intercetou um homem de 19 anos, pelo crime de incêndio florestal, no concelho da Covilhã.