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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Só fomos chamados às reuniões para ocupar lugar, mas mesmo assim estivemos sempre na linha da frente” diz Jaime Marta Soares (c/som)

Em entrevista à RC, Jaime Marta Soares, fala da posição dos bombeiros neste período pandémico que se vive no país.

O presidente da Liga dos Bombeiros refere que “nesta pandemia tivemos sempre na linha da frente e não tivemos equipamentos necessários para o fazer, inventaram-se estruturas para evitar quem estava sempre na primeira linha, os bombeiros”.

Face à situação que ainda se vive no país devido à COVID-19, frisa que “o Estado não tem a dimensão de analisar o que é o nosso trabalho, o que é necessário para nos ajudar”, referindo-se a equipamentos, por exemplo. Acrescenta ainda que “se os bombeiros tivessem falhado, tinha falhado tudo”.

Revela que esteve presente em reuniões sobre a situação de pandemia, “mas apenas para preencher um espaço”.

Explica que, de forma concreta, “mesmo não estando nessas reuniões, estávamos sempre presentes a resolver os problemas que não se resolviam se não estivéssemos na linha da frente. E estivemos sempre na linha da frente com a nossa humildade e sem nos andarmos a mostrar. Fizemos o que tínhamos de fazer e o que temos de fazer é responder aos portugueses”.

Jaime Marta Soares esclarece que “os bombeiros portugueses estão devidamente preparados para enfrentar esta situação”.

“Há um compromisso social com os portugueses que é assumido pelos bombeiros voluntários portugueses, em substituição daquilo que são as responsabilidades do estado em todo o processo. Uma sociedade civil como são os bombeiros com 435 associações e mais de 30 mil mulheres e homens no ativo que vão respondendo a 98% do socorro em Portugal e também com uma resposta de intervenção que ultrapassa os 90% em equipamentos, viaturas e recursos humanos”, enaltece.

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