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Quinta-feira, Março 28, 2024

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“Temos tido a sorte de não sermos mais um clube ou mais uma associação que só abre à noite ou aos fins-de-semana e vão buscar o subsídio à câmara”, diz presidente do Bairrense opondo-se ao novo regulamento associativo (c/som)

O presidente do Grupo Desportivo Bairrense diz não compreender o porquê da associação que representa ser uma das mais penalizadas com a alteração ao regulamento de apoio ao associativismo no concelho de Vila Viçosa.

Em declarações à Rádio Campanário João Barradas refere que “é evidente que a câmara terá as suas razões fará uma leitura diferente da minha em relação ao protocolo, nós não temos culpa que o anterior executivo não nos tivesse atribuído verba nenhuma, nós fizemos o que nos competia que era apresentar as candidaturas, agora aprová-las competia à câmara, na altura não nos aprovou e agora estamos a ser penalizados por isso”.

O dirigente conta que foram feitas sete candidaturas “com verbas reais mas como sei que só recebemos mil euros, eu não vou pôr mil euros porque podia ser mais tarde acusado de estar a fugir à realidade”, acrescentando, “nós somos penalizados por ter feito tanta candidatura ao contrário de outros que aparecem agora no panorama associativo e vão ser beneficiados”.

João Barradas continua, “a associação do Bairrense já anda aqui há 31 anos, vamos ter um aumento de 25% em relação a outras que apareceram agora e têm um aumento de 50% e vão receber 1500 euros”.

“Nós temos subsistido porque fazemos várias atividades, vários sorteios e muitas vezes sou eu que tenho que meter o dinheiro”, refere.

O presidente do Grupo Desportivo Bairrense vai mais longe para dizer, “o que nos move é os jovens que estão nesta direção e os jovens que frequentam (a associação) ainda gostarem do associativismo na sua pureza e ainda se interessam pelo futebol e se movimentam nos jogos tradicionais, temos tido a sorte de não sermos mais um clube ou mais uma associação que só abre à noite ou aos fins de semana e esporadicamente e vão buscar o subsídio à câmara, essa não é a nossa postura”.

João Barradas anseia que o novo regulamento ao associativismo “que está em conversação fosse modificado e se começasse a ver quem trabalha e quem presta um bom serviço público aos jovens, aos menos jovens e aos idosos”.

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