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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Tenho o princípio de nunca fechar portas, mas abri todas as portas que era possível”, diz autarca de Alandroal sobre chumbo do Orçamento Municipal para 2019 (c/som)

O Município de Alandroal é gerido há cerca de mês e meio, com o Orçamento Municipal de 2018, depois de a proposta para 2019 apresentada pelo executivo, não ter sido aprovada em Assembleia Municipal.

Em declarações a esta estação emissora, João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal, aponta as semelhanças com o OM2018, afirmando não “perceber como é que se diz que não se aprova este orçamento, quando se aprovaram os outros no mesmo pressuposto”.

Ficando “inviabilizado o reposicionamento de um grupo alargado de funcionários”, são mantidos “os restantes aspetos do funcionamento normal do município”, nomeadamente ligados a obras e apoios.

Questionado sobre a abertura da oposição ou do executivo para renegociar e fazer aprovar o Orçamento 2019, João Grilo declara que abriu “todas as portas que era possível no momento certo” não tendo visto “nenhuma proposta em concreto que justifique de alguma forma reabrir o processo”.

Vereadora da CDU apresentou “proposta irrealista” que diz respeito “sobretudo a todas as obras que não conseguiu fazer enquanto foi presidente e que nós vamos ter que fazer ao longo deste mandato”
João Grilo

Apenas a CDU “apresentou argumentos que mesmo assim não são válidos”, que dizem respeito ao investimento em obras, “e sobretudo todas as que não conseguiu fazer enquanto foi presidente e que nós vamos ter que fazer ao longo deste mandato”. Esta proposta considera um investimento de 40% nas obras, quando a execução do FAM permite apenas 10% de investimento das transferências para obras. O autarca descreve essa proposta como “irrealista” apontando que ainda assim “foi integrada até ao limite do possível”. Desta forma, a oposição argumentar a não aprovação do orçamento “por falta de integração das propostas não é verdadeiro”.

Neste âmbito e inquirido sobre a conclusão do Pavilhão Polidesportivo para a Escola Básica Diogo Lopes Sequeira, em Alandroal, o presidente do Município afirma que “está prevista”, sendo para tal esperado financiamento da reprogramação e estando o município “em negociação com o Ministério da Educação. “Tenho uma expetativa muito séria de que a obra será financiada e que avançará nos próximos tempos”, conclui.

O autarca afirma ainda que nenhum projeto em desenvolvimento “poderá vir a estar afetado pelo facto de não haver orçamento”, contudo, a não aprovação da Linha BEI (financiamento a autarquias do Banco Europeu de Investimento) “aquilo que poderá vir a acontecer é […] chegar ao ponto de ter obras financiadas e não termos capital para as realizar, de acordo com os limites do orçamento, mas aí sim, entra a responsabilidade da Assembleia Municipal”.

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