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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Terapeutas da Fala do Hospital de Évora com aumento significativo de intervenção!

 

Este ano o tema escolhido pelo European Speech and Language Therapy Association (ESLA, para celebrar o Dia Europeu da Terapia da Fala,  destaca o seu papel em Cuidados Intensivos e Urgências.

 De acordo com a literatura, cerca de 50% de utentes em Cuidados Intensivos apresentam alterações da deglutição, assim como limitações ao nível da comunicação. Estas situações podem ser ainda mais evidentes em casos de internamento muito prolongado. A inclusão deste profissional de saúde nas equipas multidisciplinares permite otimizar procedimentos na identificação de disfagias e promover a utilização de estratégias de comunicação adequadas. 

Segundo avança o HESE, potenciar a reabilitação das áreas afetadas procurando diminuir-se o risco de pneumonias de aspiração, tem também como objetivo diminuir as complicações associadas e evitar, assim, o prolongamento do internamento do doente.

No Hospital do Espírito de Santo de Évora a equipa é atualmente constituída por seis Terapeutas da Fala distribuídas pelos serviços de Medicina Física e Reabilitação (MFR), Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM) e Otorrinolaringologia (ORL). A inclusão em diferentes serviços permite que a resposta dada à população seja diferenciada, de acordo com as diferentes etiologias e faixas etárias. Os Terapeutas da Fala do HESE exercem a sua atividade tanto em regime de ambulatório como de internamento.

Maria do Céu Magalhães, coordenadora da Equipa de Terapeutas da Fala do HESE, destaca o papel dos terapeutas da fala na intervenção nos doentes da UCI e refere o aumento significativo entre 2019 e 2022. “Desde 2019, o Terapeuta da Fala passou a intervir de forma mais efetiva em utentes internados na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do HESE, EPE, tendo-se verificado um aumento crescente da intervenção nesta área. Em 2021 foram observados pela Terapia da Fala do serviço de MFR, 26 doentes. Em 2022 verificou-se um aumento significativo, tendo sido apoiados um total de 42 doentes, neste Serviço. Tem sido uma área de intervenção desafiante, pela especificidade e gravidade dos casos, o que tem exigido uma atualização e formação constantes, bem como pelo trabalho desenvolvido em equipa multidisciplinar.”

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