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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Transporte a Pedido “não resolve o problema da mobilidade das populações com a dimensão necessária”, diz à RC o autarca de Évora (c/som)

O projeto piloto ‘Transporte a Pedido’ foi recentemente apresentado pela CCDRA (Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Alentejo) e a RC falou com o presidente da Câmara Municipal de Évora sobre o interesse do município em aderir ao mesmo.

“Confesso que não é coisa que me entusiasme”, declara o autarca Carlos Pinto de Sá, apontando que a preocupação do município “é garantir mais, melhores e mais baratos transportes públicos”.

O presidente de Évora afirma que no projeto “não há uma substituição de verbas a suportar pelas autarquias por aquelas que devem ser da responsabilidade do Estado”

“Temos que dar prioridade aos transportes públicos e garantir que todos têm acesso”
Carlos Pinto de Sá

O município irá, ainda assim, analisar a forma como o ‘Transporte a Pedido’ “pode ajudar em termos complementares à população”.

Reconhece que “a aplicação de algumas dessas soluções noutros concelhos”, surgiu como “uma resposta que por vezes é importante” aponta que “não é uma resposta universal”, não tendo a dimensão que considera necessária para resolver o problema da mobilidade das populações.

Desta forma, considera que é “um projeto que do ponto de vista de complementaridade pode ter interesse, mas a nossa preocupação é garantir transportes públicos melhores e mais baratos”.

Recorde-se que o projeto ‘Transporte a Pedido’ consiste num transporte flexível complementar ao transporte público, direcionado para territórios de baixa densidade, em que a deslocação é comparticipada pelo Município.

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